Leilões: teve início nesta quinta-feira, 7, a 4ª Rodada de Partilha de Produção, realizada pela ANP (Germano Lüders/Exame)
Estadão Conteúdo
Publicado em 7 de junho de 2018 às 11h41.
Rio - Teve início nesta quinta-feira, 7, a 4ª Rodada de Partilha de Produção, realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Estão sendo ofertados quatro blocos no pré-sal das bacias de Campos e Santos, com bônus fixo total de R$ 3,2 bilhões. Dezesseis empresas foram habilitadas para fazer lances no certame. Vence a empresa que oferecer o maior excedente em óleo (lucro-óleo) à União.
As empresas inscritas são: BP, Chevron, CNODC, CNOOC, DEA Deutsche, Ecopetrol, ExxonMobil, Petrogal, Petrobras, Petronas, QPI, Queiroz Galvão, Repsol, Shell, Statoil e Total.
O primeiro bloco a ser leiloado é na bacia de Santos, Uirapuru (SS-AUP2), o mais caro, com bônus de assinatura de R$ 2,65 bilhões e porcentual mínimo de excedente em óleo para a União de 22,18%.
O segundo a ser oferecido é o Dois Irmãos (SC-AP5), na bacia de Campos, com bônus mínimo de R$ 400 mil e porcentual mínimo de excedente em óleo de 16,43%.
O terceiro bloco, Três Marias (SS-AUP1), está localizado na bacia de Santos e tem bônus de R$ 100 mil, exigindo um porcentual mínimo de 8,32% para a União.
O último bloco, Itaimbezinho (SC-AP4), na bacia de Campos, é o menor e tem bônus de assinatura de R$ 50 mil e mínimo de lucro-óleo de 7,07%.
Ao chegar ao leilão, o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, se mostrou otimista com a venda dos blocos. Ele estima que haverá disputa em alguns blocos, o que poderá elevar o porcentual de óleo-lucro para o governo.