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Aneel vê solução para déficit hídrico antes de leilão

A agência pretende costurar uma solução final para apoiar hidrelétricas que enfrentaram perdas devido seca antes de leilão de hidrelétricas existentes

Hidrelétrica: ele explicou que as elétricas interessadas no certame provavelmente querem entender quanto terão em compensação para fechar contas e financiamentos antes de fazer ofertas pelas usinas (Santo Antonio/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 16h05.

São Paulo - A Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) pretende costurar uma solução final para apoiar hidrelétricas que enfrentaram perdas devido à seca ainda antes do leilão no qual o governo federal oferecerá ao mercado a concessão de 29 usinas hídricas existentes, em 25 de novembro, afirmou nesta quarta-feira o diretor Tiago de Barros.

Ele explicou que as elétricas interessadas no certame provavelmente querem entender quanto terão em compensação para fechar contas e financiamentos antes de fazer ofertas pelas usinas.

O governo pretende arrecadar até 17 bilhões de reais com a cobrança de bônus de outorga junto aos vendedores da licitação.

"A empresa quer saber qual o resultado dela de 2015 para saber se ela vai atender condições econômicas para conseguir juros baixos (em financiamentos para o leilão)", disse Barros.

"O impacto (do acordo sobre o déficit) não é no leilão, é no negócio (das elétricas) como um todo".

Barros trabalha para apresentar uma proposta final às geradoras na reunião de diretoria da Aneel da terça-feira, e disse estar otimista de que as empresas aceitarão o acordo rapidamente.

Ele disse que a agência não abrirá uma nova rodada de audiência pública, e que o que será apresentado é a tentativa final de um acordo, uma vez que as próprias geradoras teriam interesse em resolver logo a questão para fechar os balanços.

"Vamos resolver antes para garantir para as empresas que elas não terão problema de caixa, que o negócio está blindado", disse Barros.

O diretor da Aneel também comentou que considera o leilão de hidrelétricas um bom negócio para os investidores do setor elétrico.

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Ele explicou que as elétricas interessadas no certame provavelmente querem entender quanto terão em compensação para fechar contas e financiamentos antes de fazer ofertas pelas usinas.

O governo pretende arrecadar até 17 bilhões de reais com a cobrança de bônus de outorga junto aos vendedores da licitação.

"A empresa quer saber qual o resultado dela de 2015 para saber se ela vai atender condições econômicas para conseguir juros baixos (em financiamentos para o leilão)", disse Barros.

"O impacto (do acordo sobre o déficit) não é no leilão, é no negócio (das elétricas) como um todo".

Barros trabalha para apresentar uma proposta final às geradoras na reunião de diretoria da Aneel da terça-feira, e disse estar otimista de que as empresas aceitarão o acordo rapidamente.

Ele disse que a agência não abrirá uma nova rodada de audiência pública, e que o que será apresentado é a tentativa final de um acordo, uma vez que as próprias geradoras teriam interesse em resolver logo a questão para fechar os balanços.

"Vamos resolver antes para garantir para as empresas que elas não terão problema de caixa, que o negócio está blindado", disse Barros.

O diretor da Aneel também comentou que considera o leilão de hidrelétricas um bom negócio para os investidores do setor elétrico.

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