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Aneel confirma déficit de cerca de R$ 3 bi da CDE em 2014

Os valores que não foram cobertos pelo Tesouro Nacional no ano passado ficarão como restos a pagar para 2015

Energia: recursos de empréstimos foram suficientes para cobrir necessidade do setor até outubro de 2014 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 17h16.

Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), Romeu Rufino, confirmou nesta terça-feira, 6, que a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) teve um déficit de cerca de R$ 3 bilhões em 2014.

Os valores que não foram cobertos pelo Tesouro Nacional no ano passado ficarão como restos a pagar para 2015.

Após reunião com o novo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, Rufino disse ainda não haver solução para a liquidação das distribuidoras de eletricidade referente à compra de energia no mês de novembro.

Os recursos dos dois empréstimos , que juntos somaram R$ 17,8 bilhões, foram suficientes para cobrir a necessidade do setor somente até outubro do ano passado.

As despesas de novembro, que devem ser pagas agora em janeiro, somam cerca de R$ 1,5 bilhão. "Estamos correndo atrás da solução", disse Rufino.

"Uma postergação da data de liquidação é uma alternativa, desde que tenhamos uma solução antes. Uma possibilidade é voltarmos a procurar os bancos", completou, citando o pool de instituições financeiras que participaram dos financiamentos anteriores.

Segundo Rufino, a possibilidade de um novo empréstimo dependerá das condições de mercado.

De acordo com ele, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ainda será procurado por Braga para discutir a questão.

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Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), Romeu Rufino, confirmou nesta terça-feira, 6, que a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) teve um déficit de cerca de R$ 3 bilhões em 2014.

Os valores que não foram cobertos pelo Tesouro Nacional no ano passado ficarão como restos a pagar para 2015.

Após reunião com o novo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, Rufino disse ainda não haver solução para a liquidação das distribuidoras de eletricidade referente à compra de energia no mês de novembro.

Os recursos dos dois empréstimos , que juntos somaram R$ 17,8 bilhões, foram suficientes para cobrir a necessidade do setor somente até outubro do ano passado.

As despesas de novembro, que devem ser pagas agora em janeiro, somam cerca de R$ 1,5 bilhão. "Estamos correndo atrás da solução", disse Rufino.

"Uma postergação da data de liquidação é uma alternativa, desde que tenhamos uma solução antes. Uma possibilidade é voltarmos a procurar os bancos", completou, citando o pool de instituições financeiras que participaram dos financiamentos anteriores.

Segundo Rufino, a possibilidade de um novo empréstimo dependerá das condições de mercado.

De acordo com ele, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ainda será procurado por Braga para discutir a questão.

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