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Andaluzia pede quase 5 bilhões de euros ao Estado espanhol

Além da Andaluzia, pediram ajuda ao Fundo de Liquidez Autônoma a região da Múrcia, Casttila-La Mancha, Valência e Catalunha

Bandeira da Espanha: as regiões que usarem o fundo devem cumprir uma série de obrigações e submeter as operações financeiras à autorização do Tesouro espanhol (Andrea Comas/Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2012 às 20h36.

Sevilha - O Governo regional da Andaluzia pediu nesta segunda-feira oficialmente ao Executivo espanhol uma ajuda de 4,906 bilhões de euros do Fundo de Liquidez Autônoma, criado para cobrir necessidades de financiamento das regiões.

O responsável pelo setor de Fazenda e Administração Pública do Governo andaluz, Carmen Martínez Aguayo, anunciou a apresentação formal do pedido.

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Aguayo explicou que foi estabelecido um acordo com o governo central para que o endividamento regional fique entre 15,3% e 15,1%. Além da Andaluzia, a comunidade autônoma mais populosa da Espanha, com 8,4 milhões de moradores e governada por um Executivo regional socialista com apoio da Esquerda Unida, pediram ajuda ao fundo a região da Múrcia, Casttila-La Mancha, Valência e Catalunha.

As Canárias também anunciaram que planejam aderir ao mecanismo e que pedirá 756,8 milhões de euros.

O Fundo de Liquidez Autônomo está dotado de 18 bilhões de euros e foi criado para beneficiar comunidades autônomas com problemas de financiamento, mas com prioridade aos pagamentos de vencimento da dívida e às contas relacionadas aos serviços prestados aos cidadãos.


As regiões que usarem o fundo devem cumprir uma série de obrigações e submeter as operações financeiras à autorização do Tesouro espanhol.

As regiões espanholas têm que cumprir este ano um objetivo de déficit de 1,5% do PIB, o que as obriga a fortes medidas de austeridade.

Ao mesmo tempo, enfrentam muitas dificuldades para conseguir financiamento nos mercados, por isso o governo espanhol criou o fundo.

As comunidades autônomas espanholas, 17 no total, têm muitas competências de governo, como a gestão da saúde e da educação, o que implica em um grande gasto público.

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