Economia

Anbima revisa projeção de PIB do ano de 1,50% para 1,01%

Para 2015, a expectativa do Produto Interno Bruto também piorou, ao passar de projeção de 1,80% para 1,30%


	Indústria: expectativas também apontavam queda de 1,5% na produção de 2014
 (Divulgação/Innova)

Indústria: expectativas também apontavam queda de 1,5% na produção de 2014 (Divulgação/Innova)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 15h37.

São Paulo - O comitê de acompanhamento macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) revisou para baixo a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2014.

A expectativa agora é de que a taxa de expansão seja de 1,01% no final deste ano. No relatório divulgado em maio, a previsão era de crescimento de 1,50%. Para 2015, a expectativa também piorou, ao passar de projeção de 1,80% para 1,30%.

Com relação à inflação, a mediana das projeções coletadas para o IPCA deste ano se manteve em 6,50%, enquanto a previsão para a inflação oficial em 2015 subiu de 6,26% para 6,35%.

Já a previsão para o IGP-M de 2014 mudou para 5,58% (ante 6,83% no cenário de maio) e para 2015 se manteve em 6,00%.

Sobre os juros, a expectativa do comitê macroeconômico da Anbima é de que, em dezembro, a taxa Selic esteja em 11,00% ao ano - projeção mantida de maio para julho.

Já para dezembro do ano que vem, a mediana das projeções para a Selic baixou de 12,25% para 12,00% ao ano.

Produção industrial

O comitê macroeconômico da Anbima mudou a percepção sobre a produção industrial do ano de 2014. Em maio, a expectativa dos economistas era de que a produção apurada pelo IBGE cresceria 1,0% no ano.

No cenário divulgado hoje, contudo, a mediana das expectativas aponta uma queda de 1,5% na produção industrial de 2014. Para 2015, a projeção referente à indústria também foi revisada, de +2,2% para +1,5%.

A projeção para a taxa média de desemprego em 2014 foi ligeiramente alterada de maio para julho, ao passar de 5,5% para 5,4%. Para 2015, a projeção passou de 6,0% para 5,9%.

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