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Alta no faturamento industrial é maior desde agosto de 2012

Segundo a Confederação Nacional da Indústria, indicador apresentou uma alta real de 3,6% em relação a fevereiro

Fábrica da Dell, no Brasil: utilização da capacidade instalada na indústria ficou em 82,2 por cento em março, com dados dessazonalizados (Luis Ushirobira/Site Exame)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2013 às 12h30.

Brasília - Após dois meses consecutivos de queda no faturamento, a indústria brasileira reagiu positivamente em março registrando alta real no indicador de 3,6 por cento em relação a fevereiro, o maior crescimento desde agosto do ano passado, informou a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) nesta quinta-feira.

Apesar de esse desempenho positivo do faturamento, a utilização da capacidade instalada na indústria ficou em 82,2 por cento em março, com dados dessazonalizados, ante 82,5 por cento em fevereiro, segundo dados revisados.

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Já as horas trabalhadas na produção mostraram alta de 0,7 por cento em março na comparação com o mês anterior, enquanto o emprego avançou 0,2 por cento. Já a massa salarial apresentou variação positiva de 0,8 por cento, enquanto o rendimento médio real ficou estável.

Ao apresentar o desempenho de março, a CNI avaliou que "a atividade industrial voltou a crescer em março, dando continuidade à recuperação gradual iniciada em meados do segundo semestre do não passado" em análise amparada em quase todos os indicadores industriais.

A exceção foi o recuo no uso da capacidade instalada. Sobre essa queda a entidade avaliou que "o aparente paradoxo é resultado do baixo ritmo da recuperação que resulta em maior volatilidade dos indicadores".

O setor industrial não tem conseguido mostrar trajetória consistente de crescimento, depois dos resultados fracos de 2012. Em março, a produção industrial do país subiu 0,7 por cento, após recuar 2,5 por cento em fevereiro.

As dificuldades enfrentadas pelo setor fabril e as incertezas relativas à recuperação da economia brasileira levaram a CNI a divulgar, no começo de abril, que espera expansão de 2,6 por cento da indústria neste ano, ante 4,1 por cento calculados antes.

O governo vem tomando várias medidas para estimular a economia, com diversas desonerações fiscais. O mercado acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 3 por cento neste ano, segundo pesquisa Focus do Banco Central.

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