Economia

Alimentação puxa alta no IGP-M na 1ª prévia do mês

A alta do grupo Alimentação foi de 1,01%, ante aumento de 0,47% na mesma prévia de dezembro


	Batata: a batata-inglesa disparou, saindo de aumento de 16,96% na primeira prévia de dezembro para alta de 29,00%
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Batata: a batata-inglesa disparou, saindo de aumento de 16,96% na primeira prévia de dezembro para alta de 29,00% (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 10h08.

Rio - Os gastos das famílias com alimentação mais que dobraram no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) da primeira prévia de janeiro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

A alta do grupo Alimentação foi de 1,01%, ante aumento de 0,47% na mesma prévia de dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A batata-inglesa disparou, saindo de aumento de 16,96% na primeira prévia de dezembro para alta de 29,00% na primeira prévia de janeiro. Também houve contribuição da queda menor no preço dos laticínios, cuja taxa passou de -2,41% para -0,43% no período.

Outros grupos que apresentaram taxas maiores foram Vestuário (de 0,34% para 0,85%), Habitação (de 0,50% para 0,51%), Comunicação (0,19% para 0,28%), e Despesas Diversas (0,11% para 0,16%).

Os itens que mais contribuíram foram roupas (de 0,38% para 1,19%), equipamentos eletrônicos (de -1,62% para 0,54%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,04% para 0,53%) e acesso à internet em loja (de 0,00% para 1,03%).

No entanto, o IPC-M manteve praticamente a mesma taxa, passando de 0,51% na primeira prévia de dezembro para 0,52% na primeira prévia de janeiro.

Os grupos que tiveram taxas menores na última prévia foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,88% para -0,03%), Transportes (de 0,63% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,55% para 0,33%), com destaque para passagem aérea (de 20,34% para -5,78%), gasolina (de 2,31% para -0,26%) e medicamentos em geral (de 0,24% para -0,08%).

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoEmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-MIndicadores econômicosInflaçãoTrigo

Mais de Economia

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame