Economia

Alemanha vê progresso sobre Grécia; países conversam na 5ª

A Grécia precisa quitar quatro empréstimos totalizando 1,6 bilhão de euros (1,76 bilhões de dólares) junto ao FMI no mês que vem


	Bandeiras da Grécia (D) e da União Europeia: a Grécia precisa quitar quatro empréstimos totalizando 1,6 bilhão de euros
 (Yves Herman/Reuters)

Bandeiras da Grécia (D) e da União Europeia: a Grécia precisa quitar quatro empréstimos totalizando 1,6 bilhão de euros (Yves Herman/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 08h55.

Berlim/Bruxelas - Uma autoridade de alto escalão do governo alemão disse nesta terça-feira que não há motivo para acreditar que a Grécia vai declara default após o vencimento de um pagamento de 300 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em 5 de junho.

"Acho encorajador, se for verdade que os gregos sinalizaram ontem sua vontade de pagar os 300 milhões de euros ao FMI em 5 de junho", disse a autoridade alemã, sob condição de anonimato.

"Acho que há razão para acreditar que não vamos estar falando sobre uma situação de default em torno de 5 de junho, nem antes ou imediatamente depois", acrescentou.

Separadamente, autoridades da zona do euro informaram que vice-ministros das Finanças realizarão teleconferência na quinta-feira para dar sequência a dias de negociação entre representantes da Grécia e credores do FMI, do Banco Central Europeu (BCE) e da Comissão Europeia.

A Grécia precisa quitar quatro empréstimos totalizando 1,6 bilhão de euros (1,76 bilhões de dólares) junto ao FMI no mês que vem, começando com um pagamento de 300 milhões de euros em 5 de junho.

Sem um novo acordo com a UE e o FMI para a concessão de novos empréstimos a Atenas, o governo grego provavelmente declarará default no pagamento ao FMI.

Isso daria início a um processo que poderia levar a Grécia a sair da zona do euro.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaEuropaGréciaPiigsZona do Euro

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor