Alemanha, França, Itália e Espanha buscam acordo sobre crise
Países querem recuperar a confiança na zona do euro antes da cúpula da União Europeia na próxima semana
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2012 às 08h33.
Roma - Os líderes de Alemanha, França, Itália e Espanha tentarão nesta sexta-feira em Roma encontrar um acordo para recuperar a confiança na zona do euro antes da cúpula da União Europeia na próxima semana, que o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse ser um momento decisivo.
Custos de empréstimos perigosamente altos para Espanha e Itália recuaram um pouco devido às expectativas no mercado de iniciativas políticas na cúpula em Bruxelas em 28 e 29 de junho. Se a reunião não tiver sucesso, os dois países podem ficar ainda mais perto de precisarem de resgates soberanos.
Sem um resultado satisfatório, "haveria ataques especulativos progressivamente maiores a países específicos, com tormentos aos países mais fracos", disse Monti, em entrevista reproduzida em vários jornais europeus antes da reunião desta sexta-feira.
"Uma grande parte da Europa teria que continuar a tolerar taxas de juros bastante altas, o que impactaria nos Estados e indiretamente nas empresas. Isso é exatamente o oposto do que é necessário para crescimento econômico", completou Monti.
A reunião de sexta-feira tem o objetivo de buscar caminhos para alcançar uma união fiscal e bancária e, de maneira mais urgente, pode ser quando a Espanha pedirá formalmente até 100 bilhões de euros para ajudar os bancos do país.
Uma auditoria divulgada na quinta-feira mostrou que os bancos espanhóis precisariam de até 62 bilhões de euros em capital extra para enfrentar as circunstâncias adversas.
A expectativa é de que a chanceler alemã Angela Merkel resista a qualquer pressão de Monti e líderes de França e Espanha para políticas fiscais menos rigorosas na zona do euro ou para a emissão de títulos comuns.
Roma - Os líderes de Alemanha, França, Itália e Espanha tentarão nesta sexta-feira em Roma encontrar um acordo para recuperar a confiança na zona do euro antes da cúpula da União Europeia na próxima semana, que o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse ser um momento decisivo.
Custos de empréstimos perigosamente altos para Espanha e Itália recuaram um pouco devido às expectativas no mercado de iniciativas políticas na cúpula em Bruxelas em 28 e 29 de junho. Se a reunião não tiver sucesso, os dois países podem ficar ainda mais perto de precisarem de resgates soberanos.
Sem um resultado satisfatório, "haveria ataques especulativos progressivamente maiores a países específicos, com tormentos aos países mais fracos", disse Monti, em entrevista reproduzida em vários jornais europeus antes da reunião desta sexta-feira.
"Uma grande parte da Europa teria que continuar a tolerar taxas de juros bastante altas, o que impactaria nos Estados e indiretamente nas empresas. Isso é exatamente o oposto do que é necessário para crescimento econômico", completou Monti.
A reunião de sexta-feira tem o objetivo de buscar caminhos para alcançar uma união fiscal e bancária e, de maneira mais urgente, pode ser quando a Espanha pedirá formalmente até 100 bilhões de euros para ajudar os bancos do país.
Uma auditoria divulgada na quinta-feira mostrou que os bancos espanhóis precisariam de até 62 bilhões de euros em capital extra para enfrentar as circunstâncias adversas.
A expectativa é de que a chanceler alemã Angela Merkel resista a qualquer pressão de Monti e líderes de França e Espanha para políticas fiscais menos rigorosas na zona do euro ou para a emissão de títulos comuns.