Economia

Alckmin diz que superávit comercial pode chegar a US$ 100 bilhões em 2023

Alckmin reiterou que com a depreciação precoce o governo não irá abrir mão de imposto

Alckmin: vice-presidente participou da abertura da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Esfera Brasil/Divulgação)

Alckmin: vice-presidente participou da abertura da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Esfera Brasil/Divulgação)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 12 de dezembro de 2023 às 13h38.

Última atualização em 12 de dezembro de 2023 às 13h56.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou que o superávit comercial neste ano pode chegar a US$ 100 bilhões, número maior que o estimado até então pelo governo.

Em 1º de dezembro, o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Herlon Brandão, disse que a expectativa para o superávit comercial neste ano era de R$ 93 bilhões — valor atingido ao fim da semana passada, mas que ainda pode ficar menor, a depender das exportações e importações. Além de vice-presidente, Alckmin também é ministro do MDIC.

O vice-presidente participou da abertura da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, cuja reunião nesta terça-feira, 12, teve a apresentação das recomendações de comissões temáticas e grupos de trabalho em áreas como Economia do Futuro, Transição Energética, Primeira Infância, e ampliação ao crédito.

Durante o evento, ele também comentou sobre os planos para permitir a depreciação precoce dos investimentos feitos pela indústria, uma das principais reivindicações do setor. Pela proposta, o abatimento tributário dos investimentos no parque produtivo poderá ser feito em apenas um ano, em vez de em dez anos, como atualmente

Alckmin reiterou que com a depreciação precoce o governo não irá abrir mão de imposto, mas de fluxo, e voltou a cobrar uma renovação do parque industrial que, em sua visão, está "envelhecido".

Segundo o ministro, o Brasil é o segundo receptor de IDP, o que abre muitas oportunidades.

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