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Ajuste do PIS/Cofins será depois da eleição, diz Mantega

Ministro da Fazenda afirmou que a unificação do PIS e da Cofins não deve ocorrer antes do segundo turno, dia 26 de outubro

Guido Mantega: "antes da eleição teremos apenas medidas econômicas de curto prazo, necessárias para o andamento da economia" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 17h40.

Brasília - O ministro da Fazenda , Guido Mantega , afirmou nesta segunda-feira, 13, que a unificação do PIS e da Cofins pode ocorrer ainda neste ano.

Segundo ele, entretanto, isso não será feito antes do segundo turno das eleições, no próximo dia 26. Mantega retornou hoje à tarde ao Ministério da Fazenda, em Brasília, depois de viagem a São Paulo.

"Podemos fazer espaçado ao longo do tempo, não precisa ser imediato", disse Mantega após ser questionado se há espaço no Orçamento para a mudança.

"O custo seria aproximadamente de R$ 15 bilhões, o que seria a permissão de aproveitamento de créditos de PIS e Cofins, que hoje não são aproveitados", afirmou. Espaçamento, segundo o ministro, significa não fazer de imediato, mas em dois anos, por exemplo.

"Não há nenhum pacote, nós estamos trabalhando no PIS e Cofins há algum tempo, de modo que PIS e Cofins vão vir reformados, porém não tem prazo para ficar pronto. Certamente não será nas duas semanas antes da eleição", disse. "Nós temos feito medidas microeconômicas e macroeconômicas no sentido de dar mais competitividade para a economia, mas isso será feito até o fim do ano", disse.

"Antes da eleição teremos apenas medidas econômicas de curto prazo, necessárias para o andamento da economia", disse Mantega, acrescentando que, sobre PIS e Cofins, ainda faltam detalhes técnicos e discussão com os setores.

"Estamos falando aqui de uma medida que faz parte da reforma tributária, juntamente com o ICMS. Existe a possibilidade de este ano nós conseguirmos fazer as duas coisas - o ICMS e o PIS e Cofins -, porém isso é depois da eleição", garantiu.

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"Podemos fazer espaçado ao longo do tempo, não precisa ser imediato", disse Mantega após ser questionado se há espaço no Orçamento para a mudança.

"O custo seria aproximadamente de R$ 15 bilhões, o que seria a permissão de aproveitamento de créditos de PIS e Cofins, que hoje não são aproveitados", afirmou. Espaçamento, segundo o ministro, significa não fazer de imediato, mas em dois anos, por exemplo.

"Não há nenhum pacote, nós estamos trabalhando no PIS e Cofins há algum tempo, de modo que PIS e Cofins vão vir reformados, porém não tem prazo para ficar pronto. Certamente não será nas duas semanas antes da eleição", disse. "Nós temos feito medidas microeconômicas e macroeconômicas no sentido de dar mais competitividade para a economia, mas isso será feito até o fim do ano", disse.

"Antes da eleição teremos apenas medidas econômicas de curto prazo, necessárias para o andamento da economia", disse Mantega, acrescentando que, sobre PIS e Cofins, ainda faltam detalhes técnicos e discussão com os setores.

"Estamos falando aqui de uma medida que faz parte da reforma tributária, juntamente com o ICMS. Existe a possibilidade de este ano nós conseguirmos fazer as duas coisas - o ICMS e o PIS e Cofins -, porém isso é depois da eleição", garantiu.

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