Economia

Aécio fala em parceria de governo e agronegócio

As candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) também cortejaram representantes da cadeia produtiva

Aécio em São Leopoldo: ele fez caminhada de 30 minutos na Avenida Independência (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil)

Aécio em São Leopoldo: ele fez caminhada de 30 minutos na Avenida Independência (Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 16h08.

Esteio - O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, desembarcou nesta sexta-feira, 5, no Rio Grande do Sul de olho no agronegócio. O estado sedia até domingo, 7, em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, a Expointer, maior feira do segmento na América Latina. 

As candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) também cortejaram representantes da cadeia produtiva.

"O setor precisa da parceria do governo para aumentar a sua competitividade com a simplificação do sistema tributário, com o choque de infraestrutura, investimentos em ferrovias, hidrovias e portos", sustentou o tucano, lançando críticas à administração petista: "O agronegócio da porteira para dentro é o mais produtivo do mundo. Infelizmente os problemas começam da porteira para fora."

Antes de chegar na Expointer, Aécio fez campanha em São Leopoldo, município industrial de 214 mil habitantes, onde chegou de helicóptero com uma hora e meia de atraso.

Ao lado da candidata do PP ao governo do estado, Ana Amélia Lemos, e de outras lideranças políticas e dezenas de militantes, fez uma caminhada de 30 minutos na Avenida Independência, uma das principais da cidade.

Bastante assediado, fez questão de entrar em uma loja de eletrodomésticos para conversar com eleitores, cumprimentou apoiadores ao longo do caminho, tirou selfies e também fez uma parada no café Senadinho, onde bebeu um expresso e brindou com Ana Amélia.

"Brindamos a vitória e a grande parceria", declarou o candidato.

Durante a passagem por São Leopoldo, Aécio reiterou que não "muda suas convicções em razão de conveniências pré-eleitorais", uma crítica à adversária Marina Silva.

"A grande questão em relação à Marina é que saibamos qual é a Marina que é a candidata hoje".

O Brasil precisa saber a história de cada candidato para compreender o que eles realmente farão enquanto presidente da República", defendeu.

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