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Acordo de Argentina e credores é passo importante, diz FMI

"Este é um passo importante para permitir que a Argentina retorne aos mercados e recupere sua posição financeira", disse um porta-voz da entidade em Washington

FMI: a mesma fonte qualificou o anúncio de "alentador" (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 08h32.

O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) saudou nesta segunda-feira o anúncio de um princípio de acordo entre o governo da Argentina e os chamados "fundos abutres" como um "passo importante" na volta do país aos mercados financeiros.

"Este é um passo importante para permitir que a Argentina retorne aos mercados e recupere sua posição financeira", disse um porta-voz da entidade em Washington.

A mesma fonte qualificou o anúncio de "alentador".

Em Buenos Aires, o ministro da Fazenda, Alfonso Prat-Gay, disse em entrevista coletiva que "este acordo, se for concretizado (...) resolverá 85% das queixas" de credores da Argentina.

"Pela primeira vez em 15 anos podemos dizer que a Argentina começa a sair do default", declarou Prat-Gay, acrescentando que a solução do problema "é a linha de largada para o crescimento".

Daniel Pollak, o mediador judicial entre Argentina e os fundos especulativos, disse à imprensa em Nova York que Buenos Aires pagará "aproximadamente 4,653 bilhões de dólares para saldar todas as ações no distrito sul de Nova York e em todo o mundo".

O FMI divulgou nesta segunda-feira o conteúdo integral do pacote de seis relatórios de seu diretório - até então reservado - que analisa a situação econômica da argentina entre 2013 e 2015.

De acordo com o Fundo, o novo governo argentino solicitou a divulgação do conteúdo dos relatórios, e a entidade financeira aceitou reformular suas normas para permitir o acesso aos documentos.

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O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) saudou nesta segunda-feira o anúncio de um princípio de acordo entre o governo da Argentina e os chamados "fundos abutres" como um "passo importante" na volta do país aos mercados financeiros.

"Este é um passo importante para permitir que a Argentina retorne aos mercados e recupere sua posição financeira", disse um porta-voz da entidade em Washington.

A mesma fonte qualificou o anúncio de "alentador".

Em Buenos Aires, o ministro da Fazenda, Alfonso Prat-Gay, disse em entrevista coletiva que "este acordo, se for concretizado (...) resolverá 85% das queixas" de credores da Argentina.

"Pela primeira vez em 15 anos podemos dizer que a Argentina começa a sair do default", declarou Prat-Gay, acrescentando que a solução do problema "é a linha de largada para o crescimento".

Daniel Pollak, o mediador judicial entre Argentina e os fundos especulativos, disse à imprensa em Nova York que Buenos Aires pagará "aproximadamente 4,653 bilhões de dólares para saldar todas as ações no distrito sul de Nova York e em todo o mundo".

O FMI divulgou nesta segunda-feira o conteúdo integral do pacote de seis relatórios de seu diretório - até então reservado - que analisa a situação econômica da argentina entre 2013 e 2015.

De acordo com o Fundo, o novo governo argentino solicitou a divulgação do conteúdo dos relatórios, e a entidade financeira aceitou reformular suas normas para permitir o acesso aos documentos.

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