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ABVCAP busca menos impostos para fundos de venture capital

Grupo pretende lutar por uma redução na carga tributária para ajudar a atrair mais dinheiro para o segmento de alto risco

Fernando Borges: presidente da ABVCAP disse que o plano permitirá o nascimento de muitas empresas no país (Paulo Fridman/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 16h27.

Rio de Janeiro - O grupo que representa compradores de participações em empresas no Brasil mantém conversas com o governo e com parlamentares para implementar uma menor carga tributária sobre fundos de venture capital para ajudar a atrair mais dinheiro para o segmento de alto risco, disseram executivos seniores nesta segunda-feira.

A Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (ABVCAP) está trabalhando em conjunto com funcionários do ministério da Fazenda, senadores e deputados na criação e implementação de uma estrutura tributária que estimule o segmento de venture capital, disse Fernando Borges, que foi eleito nesta segunda como presidente da entidade.

Borges, atualmente diretor-gerente e co-chefe de private equity no Carlyle Group, disse que o plano permitirá o nascimento de muitas empresas em um país onde as condições para o empreendedorismo podem ser mais difíceis do que em outras grandes economias. O mandato de Borges na ABVCAP termina em abril de 2016.

Sob o plano, os fundos de venture capital e de seed capital - categoria em que veículos de investimento compram participações em empresas nascentes e ajudam a transformá-las em companhias - veriam sua carga tributária diminuir quanto maior fosse o tempo em que mantivessem investimento no negócio.

O movimento, junto com uma mudança na forma como os fundos são responsabilizados ​​por um potencial falência de um investimento, também podem ajudar os chamados "investidores anjo", como os fundos são geralmente conhecidos, a lidar melhor com as altas taxas de mortalidade em empresas incipientes.

Falando no Rio de Janeiro, onde a ABVCAP está hospedando a sua conferência anual, Borges observou que "uma estrutura fiscal e tributária mais benigna ajudaria a garantir a sobrevivência desses veículos e, porque não, seu desabrochar como uma fonte mais forte de recursos para novas empresas no Brasil."

Ele se recusou a dar detalhes sobre outros termos da proposta da ABVCAP. A Comissão de Valores Mobiliários e outros participantes do mercado vão, em algum momento, ser consultados sobre a viabilidade do plano, disseram executivos da ABVCAP.

"Sentimos que há uma grande receptividade em Brasília em relação a nossas demandas e sugestões", disse Clovis Meurer, que foi substituído por Borges na presidência da ABVCAP.

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Rio de Janeiro - O grupo que representa compradores de participações em empresas no Brasil mantém conversas com o governo e com parlamentares para implementar uma menor carga tributária sobre fundos de venture capital para ajudar a atrair mais dinheiro para o segmento de alto risco, disseram executivos seniores nesta segunda-feira.

A Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital (ABVCAP) está trabalhando em conjunto com funcionários do ministério da Fazenda, senadores e deputados na criação e implementação de uma estrutura tributária que estimule o segmento de venture capital, disse Fernando Borges, que foi eleito nesta segunda como presidente da entidade.

Borges, atualmente diretor-gerente e co-chefe de private equity no Carlyle Group, disse que o plano permitirá o nascimento de muitas empresas em um país onde as condições para o empreendedorismo podem ser mais difíceis do que em outras grandes economias. O mandato de Borges na ABVCAP termina em abril de 2016.

Sob o plano, os fundos de venture capital e de seed capital - categoria em que veículos de investimento compram participações em empresas nascentes e ajudam a transformá-las em companhias - veriam sua carga tributária diminuir quanto maior fosse o tempo em que mantivessem investimento no negócio.

O movimento, junto com uma mudança na forma como os fundos são responsabilizados ​​por um potencial falência de um investimento, também podem ajudar os chamados "investidores anjo", como os fundos são geralmente conhecidos, a lidar melhor com as altas taxas de mortalidade em empresas incipientes.

Falando no Rio de Janeiro, onde a ABVCAP está hospedando a sua conferência anual, Borges observou que "uma estrutura fiscal e tributária mais benigna ajudaria a garantir a sobrevivência desses veículos e, porque não, seu desabrochar como uma fonte mais forte de recursos para novas empresas no Brasil."

Ele se recusou a dar detalhes sobre outros termos da proposta da ABVCAP. A Comissão de Valores Mobiliários e outros participantes do mercado vão, em algum momento, ser consultados sobre a viabilidade do plano, disseram executivos da ABVCAP.

"Sentimos que há uma grande receptividade em Brasília em relação a nossas demandas e sugestões", disse Clovis Meurer, que foi substituído por Borges na presidência da ABVCAP.

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