Exame Logo

Redução de tarifa não recuperou competitividade, diz Abrace

Presidente da associação disse que o ganho estrutural da grande indústria com a MP 579 foi insuficiente para provocar uma recuperação da competitividade

Torres de energia elétrica:  Medida Provisória 579 renovou os contratos de concessão do setor energético e reduziu tarifas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 19h07.

Rio - O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, afirmou que o ganho estrutural da grande indústria com a MP 579, que renovou os contratos de concessão do setor energético e reduziu tarifas , foi insuficiente para provocar uma recuperação da competitividade ou provocar um ciclo de investimentos.

"O processo foi concebido como um grande movimento em prol da competitividade nacional. Ao longo das discussões se alterou e o resultado final não está alinhado com o que foi discutido", afirmou durante o 11º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico.

Segundo ele, houve redução de custos da energia em torno de 8% para a grande indústria e não de 30%, como se propôs.

A preocupação das grandes indústrias atualmente, diz, é sobre os efeitos da crise do setor. "Vamos sair dessa crise com energia mais cara do entramos, para nós não funciona porque antes já estava ruim."

Pedrosa diz ainda que se há uma certeza neste momento é sobre o problema do custo. "A redução da carga ajudaria a diminuir esse problema do setor."

Sobre racionamento, diz que a palavra traz muita preocupação, mas afirmou que a associação não tem feito simulações sobre isso.

Veja também

Rio - O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, afirmou que o ganho estrutural da grande indústria com a MP 579, que renovou os contratos de concessão do setor energético e reduziu tarifas , foi insuficiente para provocar uma recuperação da competitividade ou provocar um ciclo de investimentos.

"O processo foi concebido como um grande movimento em prol da competitividade nacional. Ao longo das discussões se alterou e o resultado final não está alinhado com o que foi discutido", afirmou durante o 11º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico.

Segundo ele, houve redução de custos da energia em torno de 8% para a grande indústria e não de 30%, como se propôs.

A preocupação das grandes indústrias atualmente, diz, é sobre os efeitos da crise do setor. "Vamos sair dessa crise com energia mais cara do entramos, para nós não funciona porque antes já estava ruim."

Pedrosa diz ainda que se há uma certeza neste momento é sobre o problema do custo. "A redução da carga ajudaria a diminuir esse problema do setor."

Sobre racionamento, diz que a palavra traz muita preocupação, mas afirmou que a associação não tem feito simulações sobre isso.

Acompanhe tudo sobre:CompetitividadeEnergiaEnergia elétricaServiçosTarifas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame