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Abecip reduz previsão de crédito imobiliário a R$85 bi

Alta do financiamento para o setor em 2012 deve ser de 6% sobre o volume de empréstimos realizados no ano passado

Prédios: fraco desempenho da economia fez com que empresas realizassem menos lançamentos desde o fim de 2011 (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 15h35.

São Paulo - As concessões de crédito imobiliário devem fechar o ano com crescimento menor que o esperado no país, em meio à menor demanda por recursos por parte das construtoras, mas devem voltar a acelerar em 2013, conforme projeção da associação que representa o setor, Abecip.

Segundo o presidente da Abecip, Octavio de Lazari Júnior, afirmou à Reuters nesta sexta-feira, os recursos concedidos pelo sistema brasileiro de poupança e empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário devem atingir cerca de 85 bilhões de reais no fechado deste ano, abaixo do previsto anteriormente.

A Abecip projetou em julho que o financiamento para compra e construção de imóveis em 2012 somaria 95,9 bilhões de reais, número já reduzido ante estimativa inicial de 103,9 bilhões de reais em recursos para este ano.

Caso a nova previsão se confirme, o setor fechará 2012 com alta de cerca de 6 por cento sobre os 79,9 bilhões de reais liberados em 2011.

Nos dez meses até outubro deste ano, foram concedidos 66,2 bilhões de reais em crédito imobiliário, alta anual de 1,9 por cento.


A redução é decorrente do fraco desempenho da economia, o que também levou as construtoras desde o final de 2011 a forte desaceleração no volume de lançamentos.

Essa desaceleração já havia sido apontada pela Abecip como saudável para o mercado, visando alcançar níveis de crescimento sustentáveis e mais consistentes.

Para 2013, a previsão da Abecip é de crescimento entre 15 e 20 por cento em relação a 2012.

"Se, de fato, a economia brasileira crescer de 3,5 a 4 por cento, a expectativa é (de crescimento) ao redor de 15 a 20 por cento, dependendo das condições do mercado, do crescimento do PIB, nível de emprego, nível de renda... se tivermos condições normais", disse Lazari.

Os números consideram apenas os recursos da caderneta de poupança, excluindo os oriundos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O governo anunciou no início deste mês medidas para estimular o setor de construção civil, para fomentar o investimento e acelerar o crescimento da economia. As medidas incluem desoneração da folha de pagamentos e financiamento mais barato através da Caixa Econômica Federal.

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São Paulo - As concessões de crédito imobiliário devem fechar o ano com crescimento menor que o esperado no país, em meio à menor demanda por recursos por parte das construtoras, mas devem voltar a acelerar em 2013, conforme projeção da associação que representa o setor, Abecip.

Segundo o presidente da Abecip, Octavio de Lazari Júnior, afirmou à Reuters nesta sexta-feira, os recursos concedidos pelo sistema brasileiro de poupança e empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário devem atingir cerca de 85 bilhões de reais no fechado deste ano, abaixo do previsto anteriormente.

A Abecip projetou em julho que o financiamento para compra e construção de imóveis em 2012 somaria 95,9 bilhões de reais, número já reduzido ante estimativa inicial de 103,9 bilhões de reais em recursos para este ano.

Caso a nova previsão se confirme, o setor fechará 2012 com alta de cerca de 6 por cento sobre os 79,9 bilhões de reais liberados em 2011.

Nos dez meses até outubro deste ano, foram concedidos 66,2 bilhões de reais em crédito imobiliário, alta anual de 1,9 por cento.


A redução é decorrente do fraco desempenho da economia, o que também levou as construtoras desde o final de 2011 a forte desaceleração no volume de lançamentos.

Essa desaceleração já havia sido apontada pela Abecip como saudável para o mercado, visando alcançar níveis de crescimento sustentáveis e mais consistentes.

Para 2013, a previsão da Abecip é de crescimento entre 15 e 20 por cento em relação a 2012.

"Se, de fato, a economia brasileira crescer de 3,5 a 4 por cento, a expectativa é (de crescimento) ao redor de 15 a 20 por cento, dependendo das condições do mercado, do crescimento do PIB, nível de emprego, nível de renda... se tivermos condições normais", disse Lazari.

Os números consideram apenas os recursos da caderneta de poupança, excluindo os oriundos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O governo anunciou no início deste mês medidas para estimular o setor de construção civil, para fomentar o investimento e acelerar o crescimento da economia. As medidas incluem desoneração da folha de pagamentos e financiamento mais barato através da Caixa Econômica Federal.

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