Exame Logo

ABDI cita setores mais avançados para benefício fiscal

Mauro Borges informou que a criação de um regime especial para os setores sucroalcooleiro e químico está mais avançada que a proposta para o setor têxtil

O presidente da ABDI explicou que o regime para setor têxtil visa a beneficiar o segmento de vestuário, que é o que sofre mais problemas com a falta de competitividade (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 15h41.

Brasília - O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges, informou que a criação de um regime especial para os setores sucroalcooleiro e químico está mais avançada que a proposta para o setor têxtil.

Ele disse que já se tem uma maturidade, por exemplo, do que poderia ser uma política industrial para o setor sucroalcooleiro. Borges acredita que as medidas para os três setores ficarão prontas ainda este ano.

Ele explicou que o regime para setor têxtil visa a beneficiar o segmento de vestuário, que é o que sofre mais problemas com a falta de competitividade. Borges informou também que o regime especial trará incentivo tributário de PIS e Cofins em troca de investimentos e inovação.

De acordo com ele, os prazos estabelecidos nas agendas estratégicas setoriais apresentadas nesta quarta-feira ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) são para maturidade técnica das propostas. "Mas a decisão política é de quem tem a caneta", ponderou.

Segundo o documento com as agendas setoriais, o prazo para apresentação de uma proposta de desoneração de PIS e Cofins sobre matérias-primas petroquímicas e para implementação do regime especial de incentivo à inovação na indústria química é agosto de 2013.

Já a data prevista para implementação do programa de estímulo à competitividade do etanol é julho deste ano. Borges disse que a indústria sucroalcooleira e química representa 30% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial.

Reintegra

Borges também relatou que, na reunião do CNDI nesta manhã, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) solicitou uma maior previsibilidade em relação ao Reintegra, programa que devolve tributos às empresas com base no faturamento das exportações.

Segundo ele, a ampliação do Reintegra será discutida dentro de um grupo de trabalho de Tributação e Competitividade e voltará ao debate no CNDI na próxima reunião, em agosto.

Veja também

Brasília - O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges, informou que a criação de um regime especial para os setores sucroalcooleiro e químico está mais avançada que a proposta para o setor têxtil.

Ele disse que já se tem uma maturidade, por exemplo, do que poderia ser uma política industrial para o setor sucroalcooleiro. Borges acredita que as medidas para os três setores ficarão prontas ainda este ano.

Ele explicou que o regime para setor têxtil visa a beneficiar o segmento de vestuário, que é o que sofre mais problemas com a falta de competitividade. Borges informou também que o regime especial trará incentivo tributário de PIS e Cofins em troca de investimentos e inovação.

De acordo com ele, os prazos estabelecidos nas agendas estratégicas setoriais apresentadas nesta quarta-feira ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) são para maturidade técnica das propostas. "Mas a decisão política é de quem tem a caneta", ponderou.

Segundo o documento com as agendas setoriais, o prazo para apresentação de uma proposta de desoneração de PIS e Cofins sobre matérias-primas petroquímicas e para implementação do regime especial de incentivo à inovação na indústria química é agosto de 2013.

Já a data prevista para implementação do programa de estímulo à competitividade do etanol é julho deste ano. Borges disse que a indústria sucroalcooleira e química representa 30% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial.

Reintegra

Borges também relatou que, na reunião do CNDI nesta manhã, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) solicitou uma maior previsibilidade em relação ao Reintegra, programa que devolve tributos às empresas com base no faturamento das exportações.

Segundo ele, a ampliação do Reintegra será discutida dentro de um grupo de trabalho de Tributação e Competitividade e voltará ao debate no CNDI na próxima reunião, em agosto.

Acompanhe tudo sobre:IndústriaIndústrias em geralInvestimentos de governoTêxteis

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame