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73 países e 1 mil empresas apoiam imposto sobre emissões

73 países e 1.000 empresas apoiam a criação de um imposto sobre as emissões de carbono para minimizar o efeito estufa, informa o Banco Mundial


	Emissões de gases efeito estufa: lista de países inclui economias poderosas
 (Getty Images)

Emissões de gases efeito estufa: lista de países inclui economias poderosas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 14h44.

Washington - Setenta e três países e 1.000 empresas apoiam a criação de um imposto sobre as emissões de carbono, concebido de forma a reduzir a emissão deste gás do efeito estufa, informou nesta segunda-feira o Banco Mundial (BM).

"Vemos um aumento real", disse o presidente do Banco Mundial Jim Yong Kim, na véspera de uma cimeira sobre o clima a ser realizada na sede da ONU em Nova York.

"Os governos que representam metade da população mundial e 52 por cento do produto interno bruto mundial expressaram o seu apoio a um preço para o dióxido de carbono como uma necessária, mas não suficiente, solução para a mudança climática e um passo no caminho para reduzir o aumento de dióxido de carbono", explica um comunicado da organização.

Além disso, mais de 1.000 empresas em todo o mundo, incluindo a BP, Pfizer e ArcelorMittal, aderiram à iniciativa.

"Este apoio mostra grande empenho e vontade de governos e empresas" para tomar medidas para combater o aquecimento global, disse.

A lista de países inclui economias poderosas como a China, França, Alemanha, Indonésia e Rússia, mas não conta com o apoio da maior potência econômica e fundador do BM, os Estados Unidos.

Kim não explicou por que Washington não se comprometeu com esta iniciativa, mas observou que vários estados e cidades estavam na lista e que o presidente Barack Obama era a favor.

A iniciativa também envolveu grandes empresas petrolíferas americanas como ExxonMobil, Chevron e ConocoPhillips.

As empresas querem ter certeza de que qualquer taxa seja justa e igualitária em todos os países e jurisdições, ressaltou Kim.

O comunicado não diz qual sistema será usado para definir o preço para a poluição por dióxido de carbono.

Sugestões mais precisas deverão surgir após a reunião em Nova York e antes da próxima cúpula sobre o aquecimento global em 2015 em Paris.

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