Economia

60 anos para aposentadoria do campo é ótimo, defende Tereza Cristina

"Tenho 64 anos e ainda quero trabalhar bastante", brincou a ministra da Agricultura

Trabalhador rural: "acho que até (a equipe econômica) foi condescendente com os trabalhadores rurais", afirmou (Andre Vieira/Getty Images)

Trabalhador rural: "acho que até (a equipe econômica) foi condescendente com os trabalhadores rurais", afirmou (Andre Vieira/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2019 às 14h10.

Brasília — Originalmente defensora de idades mínimas diferentes para a aposentadoria de homens e mulheres do campo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, avaliou nesta quinta-feira (21) que o ponto apresentado na quarta-feira pelo governo na reforma da Previdência com idade de 60 anos para a aposentadoria rural de ambos os sexos "é ótimo".

"Hoje a expectativa de vida do brasileiro é de 75 anos. É preciso olhar todo o contexto da reforma, que precisa ser feita. Acho que até (a equipe econômica) foi condescendente com os trabalhadores rurais, que não precisarão chegar a 65 anos para homens e 62 para mulheres", afirmou a ministra ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

"Tenho 64 anos e ainda quero trabalhar bastante", brincou.

Já outro ponto polêmico da proposta que é a necessidade de contribuição de R$ 600 anuais por grupo familiar para a contagem do tempo da aposentadoria rural deve ser discutido pelo Congresso, admitiu a ministra.

"Esse valor é uma forma de comprovação, mas tudo pode ser negociado no Congresso. O Executivo faz a (proposta da) lei e o Congresso tem a prerrogativa de debatê-la. Com certeza, esse ponto da contribuição será alvo de discussão porque pode ser difícil se atingir R$ 600 de comercialização, principalmente no Nordeste", completou Tereza Cristina.

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