Dia das Crianças: consumidores que não irão presentear na data correspondem a 31% dos entrevistados (Fernando Moraes/VEJA SÃO PAULO/VEJA)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de outubro de 2017 às 14h26.
São Paulo - As compras de presentes no próximo Dia das Crianças, em 12 de outubro, devem ser pressionadas pelos preços elevados dos produtos e pela contenção de gastos das famílias, aponta pesquisa da Boa Vista SCPC.
Entre 1.100 pessoas consultadas no País, 57% informou que pretende gastar uma quantia igual ou menor do que em 2016 para presentear os pequenos.
O aumento de preços foi citado por 34% dos entrevistados, enquanto o corte de gastos foi apontado por 28% como justificativa para não aumentar a despesa com o presente.
Ainda foram declarados o pagamento de outras despesas (19%), como contas domésticas; desemprego (10%); e redução de renda (9%). Enquanto isso, 43% pretende comprar um presente mais caro na data comemorativa.
O preço será determinante para a decisão em 40% dos casos. Já o desejo da criança será levado em conta por 33% dos consultados, enquanto a necessidade do produto deve ser considerada em 24% das compras.
Os consumidores que não irão presentear na data correspondem a 31% dos entrevistados.
A Boa Vista SCPC apurou alta de 14% sobre o valor médio dos produtos, passando de R$ 174 no ano passado para R$ 198 em 2017.
A grande maioria, 88%, dos consumidores declarou que deve comprometer menos de 25% da renda familiar com a compra do presente, com crescimento de 12 pontos porcentuais em relação ao verificado em 2016, enquanto 11% deve gastar entre 25% e 50% dos rendimentos e apenas 1% deve ter gasto superior a 50% da renda familiar.
As compras à vista serão predominantes no Dia das Crianças de 2017, atingindo 68% segundo a Boa Vista. O restante, 32%, irá parcelar a aquisição, sendo que destes, 91% usará o cartão de crédito e 8% usará carnês e boletos.