Economia

5,3 milhões de estabelecimentos entram no censo agropecuário

IBGE vai realizar pesquisa com verba reduzida; perguntas sobre forma de uso de agrotóxicos ficaram de fora

Censo agropecuário: Pesquisadores farão o trabalho de campo em cinco meses (Mario Tama/Getty Images)

Censo agropecuário: Pesquisadores farão o trabalho de campo em cinco meses (Mario Tama/Getty Images)

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EXAME Hoje

Publicado em 3 de outubro de 2017 às 17h39.

Última atualização em 3 de outubro de 2017 às 17h39.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou o Censo Agropecuário 2017. O objetivo é traçar o perfil dos produtores brasileiros – que já está bastante desatualizado. A atualização deveria ser feita a cada cinco anos, mas, por falta de verbas, a pesquisa é frequentemente adiada. Desde 1991, quando a lei que estabelece essa regularidade foi aprovada, o censo só foi realizado em 1995 e 2006.

Esta versão também virá com lacunas. O orçamento foi cortado pela metade, em relação ao que o IBGE previa como necessário para realizar o estudo. Com 770 milhões de reais em caixa, os estabelecimentos deixarão de responder que tipo de agrotóxicos utilizam, como é feito o descarte e se os funcionários utilizam equipamentos de segurança – perguntas que constavam nas edições anteriores do censo. Abaixo, mais detalhes sobre a estrutura do censo em 2017.

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