OMS: desvendar o mistério da procedência do vírus SARS-CoV-2 e como começou sua disseminação entre os humanos é fundamental para evitar futuras pandemias. (Noel Celis/AFP)
AFP
Publicado em 27 de julho de 2022 às 16h14.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse, nesta quarta-feira (27), que é muito cedo para descartar outras teorias sobre a origem da covid-19, apesar de novos estudos concluírem que a doença surgiu pela primeira vez em um mercado de animais em Wuhan, na China.
"Todas as hipóteses continuam em discussão", disse o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, na sede da agência sanitária da ONU em Genebra.
Leia também: Estudos apontam para uma nova origem da covid-19 na China
Desvendar o mistério da procedência do vírus SARS-CoV-2 e como começou sua disseminação entre os humanos é fundamental para evitar futuras pandemias.
As duas principais teorias já debatidas desde que a covid apareceu no final de 2019 defendem que o vírus passou dos morcegos a um animal intermediário e, depois, aos humanos, ou que teria escapado de um laboratório acidentalmente.
Dois estudos revisados por especialistas e publicados na revista Science na terça-feira tendem para a teoria de que o vírus foi introduzido naturalmente através do comércio de animais no mercado de Wuhan.
"É uma história de detetives científicos que continua. Cada nova peça de informação passa por uma avaliação geral", disse Ryan.
Veja também:
OMS aciona alerta máximo e declara emergência global para surto de varíola dos macacos