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OMS: não há evidência de que 4ª dose de vacina será necessária para todos

Segundo a organização, também ainda não há evidência da necessidade de dose adicional em crianças de 5 a 11 anos

Profissional de saúde prepara uma dose da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 (AFP/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de janeiro de 2022 às 13h40.

Última atualização em 21 de janeiro de 2022 às 14h04.

A diretora do Departamento de Imunização da Organização Mundial da Saúde ( OMS ), a médica Kate O'Brien, afirmou que ainda não há evidências de que a quarta dose da vacina contra a covid-19 será necessária para todos. Segundo ela, também ainda não há evidência da necessidade de dose adicional em crianças de 5 a 11 anos.

Em entrevista coletiva nesta sexta-feira na qual foi divulgado um roteiro para priorizar o uso de vacinas, O'Brien destacou que os países devem primeiro atingir altas taxas de cobertura entre os grupos prioritários, como idosos e profissionais de saúde, antes de oferecer dose adicional aos outros grupos. "Sabemos que algumas pessoas de alta prioridade têm de tomar três doses e uma adicional", afirmou.

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Ela destacou que a oferta de vacina deve ser suficiente para a maioria dos países de 2022, mas o desafio é fazer com que elas cheguem igualmente a todos as nações. "Temos países com menos de 10% de cobertura", destacou.

Sobre a ômicron, a diretora afirmou que ainda não há uma vacina específica para a variante, mas a OMS irá acompanhar o desenvolvimento da mesma pelas fabricantes.

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