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Nova fórmula para representar o número Pi é descoberta: o que isso significa?

Avanço pode revolucionar cálculos de alta precisão em física quântica e espalhamento de partículas

Pi | Pi (1998), Artisan
Fernando Olivieri

Redator na Exame

Publicado em 5 de setembro de 2024 às 10h40.

Última atualização em 5 de setembro de 2024 às 10h41.

Dois físicos indianos, Aninda Sinha e Arnab Priya Saha, fizeram uma descoberta inesperada enquanto estudavam teoria das cordas e física quântica: uma nova representação em série do número pi[/grifar]. A descoberta, reportada pelo Instituto Indiano de Ciência, oferece um método mais eficiente para calcular pi em processos complexos de mecânica quântica, o que pode impactar significativamente os cálculos de alta precisão no campo da física de partículas e espalhamento quântico. As informações são do Perplexity.

A nova série foi revelada durante a pesquisa de interações de partículas de alta energia, onde Sinha e Saha buscavam desenvolver um modelo simplificado para essas interações. Combinando a Função Beta de Euler e o Diagrama de Feynman, os pesquisadores acabaram descobrindo essa nova representação de pi. O avanço não só contribui para a física quântica, como também abre novas perspectivas para a matemática teórica.

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Importância para a física quântica

A nova representação de pi pode trazer benefícios significativos para os cálculos na física quântica, especialmente em interações de partículas de alta energia. Esse método mais eficiente pode acelerar a obtenção de valores precisos de pi em simulações de mecânica quântica e melhorar a eficiência de cálculos complexos em áreas como teoria das cordas e física de partículas.

Entre as principais implicações desse avanço estão:

Embora ainda teórica, essa descoberta pode ter aplicações práticas no futuro, influenciando áreas como a holografia celestial e ampliando a compreensão de processos físicos fundamentais.

Evolução da representação de Pi

A representação de pi sempre foi um desafio para a matemática e a ciência, remontando aos tempos de Arquimedes, por volta de 250 a.C., que utilizou métodos poligonais para calcular pi. Já no século XV, o matemático indiano Madhava de Sangamagrama fez avanços significativos ao introduzir a primeira série conhecida para a representação de pi, base para os cálculos modernos.

O trabalho de Sinha e Saha resgata elementos desse passado ao propor uma nova forma de representar o número pi, usando técnicas contemporâneas de física quântica. O avanço é mais um marco na longa história de descobertas que visam calcular pi de maneira mais precisa, continuando a tradição de explorar os limites matemáticos e científicos dessa constante.

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