Ciência

Não há balas de prata nem resposta fácil contra covid-19, diz OMS

Órgão insistiu na necessidade de manter as transmissões em nível baixo e com adesão às medidas já estabelecidas para enfrentar a situação

Coronavírus: OMS alerta para aumento de casos de covid-19 no mundo e em locais que já tinham acabado com a transmissão do vírus (Daniel Pockett/Getty Images)

Coronavírus: OMS alerta para aumento de casos de covid-19 no mundo e em locais que já tinham acabado com a transmissão do vírus (Daniel Pockett/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de junho de 2020 às 21h00.

Última atualização em 24 de junho de 2020 às 21h18.

O diretor executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou nesta quarta-feira, 24, que "não há balas de prata nem respostas fáceis", no combate à pandemia atual.

Durante entrevista coletiva, Ryan insistiu na necessidade de que a resposta ao problema seja "coordenada, coerente", com "vigilância extrema" para manter as transmissões em nível baixo e com adesão às medidas já estabelecidas para enfrentar a situação.

Ryan foi questionado sobre a atuação do Reino Unido na pandemia. Ele elogiou o fato de que o governo local tem conduzido de modo lento, gradual, a transição de um quadro de lockdown para a reabertura econômica.

Também mencionou o fato de que o país aumentou o número de testes e mostra um monitoramento que "parece capaz de localizar" os casos da covid-19.

"Acreditamos que poderá haver uma vacina, mas não podemos contar com isso", alertou o diretor executivo da OMS.

Também presente na coletiva, a líder da resposta da OMS à pandemia, Maria Van Kerkhove, destacou que os países que apresentam sucesso ao enfrentar o problema e conduzir ainda assim uma retomada econômica têm usado indicadores para definir suas políticas, como a taxa de transmissão da doença e a ocupação das UTIs.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusOMS (Organização Mundial da Saúde)

Mais de Ciência

Cientistas criam "espaguete" 200 vezes mais fino que um fio de cabelo humano

Cientistas conseguem reverter problemas de visão usando células-tronco pela primeira vez

Meteorito sugere que existia água em Marte há 742 milhões de anos

Como esta cientista curou o próprio câncer de mama — e por que isso não deve ser repetido