Perdemos uma mente bonita, diz ator que interpretou Hawking
Vários cientistas, autoridades e artistas também lembraram da trajetória do gênio Stephen Hawking, que morreu nesta madrugada
EFE
Publicado em 14 de março de 2018 às 07h36.
Última atualização em 14 de março de 2018 às 08h31.
Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse nesta quarta-feira que Stephen Hawking , falecido nesta madrugada em Cambridge, aos 76 anos, foi um físico com uma "mente brilhante e extraordinária" e "um dos grandes cientistas da sua geração".
"Sua coragem, humor e determinação para aproveitar ao máximo a vida foi uma inspiração. Seu legado não será esquecido", disse May, em uma nota oficial.
Já o ator Eddie Redmayne, que interpretou Hawking no filme "A Teoria de Tudo", afirmou que o mundo perdeu a um "cientista surpreendente", com "uma mente bonita".
"Perdemos uma mente realmente bonita, um cientista surpreendente e o homem mais divertido que eu tive o prazer de conhecer", disse Redmayne, que no ano de 2014 ganhou um Oscar pela sua interpretação do físico.
"Meu amor e meus pensamentos estão com essa extraordinária família", acrescentou o ator, em um comunicado.
O mundo científico do Reino Unido rende hoje tributo a Hawking, que vivia em Cambridge, onde estudou e lecionou.
O físico Brian Cox, conhecido no Reino Unido por apresentar programas científicos, disse à emissora britânica "BBC" que Hawking foi "um dos grandes".
"Há físicos teóricos muito bons que fazem grandes contribuições, mas não há muitos grandes", acrescentou Cox.
A Universidade de Cambridge destacou hoje que Hawking foi uma "inspiração para milhões" de pessoas e deixa ao mundo "um legado indelével".
Através de um comunicado, Stephen Toope, vice-reitor daquela instituição em que Hawking trabalhou, disse que o renomado professor foi um "indivíduo único", que será recordado com "calor e afeto", não apenas pela universidade, mas também em todo o mundo.
Hawking, uma das melhores mentes científicas do mundo, era membro de Gonville & Caius, um dos colégios da Universidade de Cambridge, que hoje abrirá um livro de condolências.