Prefeitura do Rio e Itaú se posicionam por homofobia de Gagliasso
Tuítes em que Bruno Gagliasso fez piadas homofóbicas voltaram à tona, e o banco Itaú e a Prefeitura do Rio se pronunciaram
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de julho de 2018 às 13h43.
Última atualização em 6 de julho de 2018 às 13h58.
São Paulo - Após tuítes em que o ator Bruno Gagliasso fez piadas homofóbicas voltarem à tona, a Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual e o banco Itaú , que já tiveram parcerias com o ator no passado, se pronunciaram.
O órgão municipal afirmou que a campanha na qual Bruno aparecia ao lado do slogan "Homofobia é uma violência de ódio" foi veiculada durante o evento Rio Sem Preconceito, em 2015, feita pela gestão passada, e que agora "aposta em militantes e ativistas para trazer visibilidade para a causa". "O ator está sendo acusado de homofobia e lesbofobia por mensagens postadas no Twitter", destaca a nota.
O atual coordenador de diversidade sexual do Rio, Nélio Georgini, falou sobre o caso em seu Facebook: "Não me colocarei juiz do ato do ator (que me parece ser um cara do bem que errou)".
No Twitter, uma usuária identificada como Chris Delgado cobrou o posicionamento do Itaú a respeito de campanhas publicitárias envolvendo Gagliasso. O perfil oficial do banco respondeu: "Nós repudiamos todo tipo de preconceito e discriminação. Esse vai ser sempre o nosso posicionamento. O ator citado não faz mais parte das nossas campanhas."
Após a repercussão de suas postagens resgatadas, publicadas há quase uma década, Bruno usou seu próprio perfil no Twitter para se justificar: "Estou aqui em 2018 respondendo com minhas ações e atitudes por quem já fui também em 2009 e mesmo antes disso. De alguma forma, todos estamos. Não é passando o pano no preconceito, mas sim passando tudo a limpo, que o mundo vai se tornar um lugar melhor."
O E+ entrou em contato com a assessoria de Gagliasso para saber se o ator possui um novo posicionamento após as postagens do banco e do órgão, mas ainda não obteve retorno.