Os péssimos destinos de viagem para cada tipo de pessoa
Dependendo do perfil de cada viajante, há lugares que devem ir para o fim da lista de prioridades
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2012 às 10h18.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h19.
São Paulo – Não existe um lugar no mundo que não valha pelo menos uma visita, mas isso depende do tipo de pessoa que está viajando. A não ser que o turista tenha uma conta bancária estratosférica e tenha todo o tempo do mundo para conhecer até os destinos mais improváveis, cada lugar deve ser escolhido com atenção, para a viagem não se tornar um grande desperdício. Segundo a jornalista de turismo e blogueira do ViajeAqui Adriana Setti, o melhor critério para escolher ou eliminar um roteiro de viagem é o interesse pessoal pelo lugar. “Um amigo acaba de ir até a Síria conhecer as origens da família dele. No caso específico dele, acho que valia a pena, até no meio da guerra”, afirma. Com essa ideia em mente, ela citou alguns lugares que podem ser uma péssima ideia para alguns tipos de pessoa. Confira.
Nos meses de julho e agosto, a ilha de Ibiza, no leste da Espanha, é tudo o que os amantes de calma e tranquilidade mais temem. Frequentada por famosos, esse destino é belo, mas muito agitado, com várias festas, boates, clubes e festivais de música eletrônica. É aí que o ex-jogador Ronaldo tem uma casa de veraneio, aonde vai para curtir o calor. Além da praia, outros destinos são péssimos para quem deseja descansar, como Barcelona, Nova York, Tóquio e Hanói, no Vietnã, já que se caracterizam pelo barulho e pelo frenesi.
Aqueles que amariam Ibiza no verão provavelmente não foram feitos para visitar países com “vocação espiritual”, para Adriana Setti. Um deles é o Nepal, no sul da Ásia. Apesar de passar por conflitos e problemas de política interna que podem culminar em manifestações violentas, o país tem inúmeros templos budistas e monastérios, além de lugares que parecem ter parado no tempo. Outros lugares que devem ser evitados quando a agitação é pré-requisito são o Butão, ilhas remotas, interiores bucólicos da Europa e até mesmo ilhas agitadas fora de época, como Ibiza, que no inverno deve ficar bem mais tranquila do que na estação mais quente.
Os brinquedos do parque da Disney podem até ser divertidos e emocionantes, mas quem gosta mesmo de aventura pode não gostar de Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos. “Acho que o pior cenário para quem gosta de aventura é um lugar onde tudo é fácil e artificial, não?”, afirma a jornalista e blogueira.
Essa região geográfica da Argentina e do Chile é uma das grandes frias para quem aprecia o conforto de um hotel cinco estrelas, sem grandes surpresas ou territórios desafiadores e em contato com a natureza. Além desse destino, o Deserto do Atacama, a selva do Boréu, na Malásia, e vários outros lugares com condições climáticas difíceis e pouca (ou nenhuma) infraestrutura são ideias nada indicadas para quem não gosta de aventura, segundo Adriana.
Considerada uma das cidades mais perigosas do mundo, Caracas, na Venezuela, deve ser a última opção para uma família com crianças. A jornalista também cita Johanesburgo, também por causa da violência. “Além de colocar a família em risco, também acho uma roubada ir a lugares onde crianças não são bem-vindas, como hotéis românticos, restaurantes pequenos e intimistas, etc, ou onde podem ficar entediadas e irritadas”, afirma. A regra vale para qualquer lugar do mundo e inclui programas de interesse adulto, como compras, longas caminhadas e museus.
“Bom, depende do casal. Mas em geral os lugares totalmente voltados para a azaração não são super divertidos para um casal”, afirma Adriana. Por isso, se o casal não convive bem com a possibilidade de um deles ser paquerado ou de andar em lugares muito apertados, melhor escolher destinos mais tranquilos do que o Carnaval de Salvador, por exemplo.
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