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Open Era, a nova marca de athleisure de Mica Rocha para o dia a dia

Com itens diversos que unem moda fitness e casual, a Open Era pretende alcançar diversos públicos através da qualidade e funcionalidade das peças

Fitness e casual, o foco da Open Era é o estilo athleisure para o dia a dia. (Open Era/Reprodução)

Fitness e casual, o foco da Open Era é o estilo athleisure para o dia a dia. (Open Era/Reprodução)

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Julia Storch

Publicado em 16 de maio de 2022 às 17h53.

Com 1,2 milhão de seguidores no Instagram, a influenciadora digital e empresária Mica Rocha, celebra mais uma empreitada. Após os lançamentos das empresas, Margaux, de calçados femininos e Misha, de semijoias, no mês passado Rocha começou uma nova marca, desta vez, voltada ao athleisure.

Idealizada pelo grupo New Bloomers, empresa que conta com as três DNVBs em operação, a Open Era foi imaginada por Newton Rocha, pai de Mica e sócio da empresa, há 14 anos, durante uma viagem nos Estados Unidos. À época, Rocha conheceu a marca canadense Lululemon, e se encantou pela qualidade e versatilidade das peças de ioga.

Com itens que vão de viseiras à jaquetas corta vento, roupas voltadas para gestantes e roupas íntimas masculinas, os fundadores comentam que a Open Era pretende alcançar diversos públicos através da qualidade e funcionalidade das peças.

Em entrevista à Casual Exame, Mica Rocha e Newton Rocha comentam sobre a nova empreitada e os projetos para a New Bloomers.

Como surgiu o conceito da marca, por que ingressar no segmento de moda com roupas esportivas e casuais?

Mica Rocha: A Open Era foi idealizada pelo Newton. Ele trabalhou muitos anos no varejo e tinha muita vontade de fazer uma marca que juntasse o fitness com o casual. Mas a Open Era não é só uma marca só de fitness ou de moda moda casual, é uma marca que une esses universos. A gente passou um ano idealizando a marca, pesquisando, entendendo como seria a linguagem, o tom, e decidimos fazer uma marca de roupas masculinas e femininas.

Newton Rocha: A ideia dessa da marca começou em 2008, em uma das viagens que fizemos para os Estados Unidos. Me chamou a atenção a Lululemon, que estava começando a fazer bastante sucesso. Quando conheci a marca, me empolguei e comprei várias peças. Achei muito legal a qualidade do produto, a versatilidade, a longevidade das peças, que tenho há mais de 10 anos, e a proposta da marca que nasceu para suprir essa parte de ioga.

Por que decidiram incluir peças masculinas?

MR: Através de pesquisas internas descobrimos que há uma dificuldade do homem em encontrar roupas básicas de qualidade. A Open Era é o "básico não básico". O básico que tem uma diferenciação no material, no design, na qualidade, mas sem abandonar esse lugar do básico no sentido das cores e dos shapes. Mas também temos algumas peças híbridas, que atendem todos os gêneros. Não nos limitamos apenas em fazer a moda para uma pessoa, na verdade a gente se propõe a ter peças em que os clientes possam fazer seu próprio estilo. Tenho amigas que costumam comprar camisetas masculinas e até shorts.

A Open Era tem vários tecidos tecnológicos. Como foi essa pesquisa e o desenvolvimento.

NR: O Brasil tem um parque industrial, principalmente de tecidos, bem interessante e que usa de fato a tecnologia. Todos os nossos produtos têm algum componente de tecnologia ou de extrema qualidade, se for fibra natural como o algodão, ele é certificado e tem tecnologia para uma maior durabilidade. Temos mais ou menos seis matérias primas diferentes que têm benefícios evidentes.

MR: Também há uma preocupação muito grande no toque das peças. Os produtos não apenas absorvem o suor, mas também têm aquele toque geladinho ou aquele 'toque amanteigado', que parece que você está passando a mão na manteiga. Além disso, a legging, por exemplo, tem uma média compressão, mas ela não deixa de ser confortável. A costura é feita anatomicamente para deixar a sua perna mais bonita e a cintura muito mais confortável. Pensamos em todas essas vertentes na hora de produzir.

(Open Era/Divulgação)

Como é a comunicação da Open Era, para transmitir as inovações dos produtos, como a “sensação de toque amanteigado”, com vendas apenas no online?

MR: Feedbacks dos clientes contando a experiência, fotos e vídeos são alguns dos modos que mostramos os diferenciais da marca. Mas é lógico que não é possível sentir esse toque online. Sobre o 'toque amanteigado', por exemplo, é possível ver uma certa maciez no tecido, mas quando o produto chega na casa da cliente, eles se surpreendem muito.

Acabamos de lançar a marca, mas pretendemos ter uma loja física no futuro. O ponto de venda físico é um aliado do digital que complementa as vendas. A loja às vezes aparece para uma pessoa que não tinha visto no digital, vemos isso com a Misha, um crescimento absurdo depois da abertura da loja no shopping JK.

Como está o andamento das lojas físicas, lembro que na última entrevista, no final do ano passado, a meta estava em sete aberturas para este ano.

NR: Estamos com um ponto de venda da Misha no Shopping JK e no final do mês iremos abrir outras lojas no shopping Morumbi e no shopping Iguatemi. Estamos imaginando mais uma loja no final de julho e em outubro. Para Open Era teremos uma ou duas lojas em novembro e teremos um rebranding da Margaux.

MR: Para a Margaux teremos novos produtos e identidade visual. Serão sapatos com inovações, com brasilidade, mas premium. Tudo será novo a partir de julho.

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