'O Palhaço' mostra história de amor ao circo
Longa-metragem é a segunda obra dirigida pelo ator Selton Mello
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2011 às 11h07.
São Paulo - "O Palhaço", segundo filme dirigido por Selton Mello, que estreia nesta sexta-feira, é uma daquelas histórias que são repletas de momentos singelos, situações bobas até, mas que transformam nossa vida em algo especial. Selton também atua no longa e interpreta Benjamin, palhaço do Circo Esperança. Ele divide o picadeiro com seu pai, Valdemar, interpretado por Paulo José. Juntos, formam a dupla Pangaré e Puro Sangue. A trupe percorre o interior de Minas Gerais numa pequena caravana, fazendo espetáculos em cidades como Passos e Montes Claros.
Selton até disse que não se deixou influenciar pelos filmes de que gosta para criar "O Palhaço". Mas é possível ver referências a Federico Fellini e Wes Anderson, entre outros. Mas como o ator afirmou em julho, durante o Festival de Cinema de Paulínia, onde o longa foi exibido pela primeira vez, "O Palhaço" tem muito de "Os Trapalhões" e também de Charles Chaplin. "É inevitável a referência de Fellini. Ele filmou, de forma definitiva, o teatro", comentou Selton.
Com o pai ficando cada vez mais velho, Benjamin passa a assumir diversas funções administrativas dentro do circo. A responsabilidade passa a sufocá-lo, já que ele tem que resolver muitos problemas do negócio, mas não tem tempo para resolver os dele. Como o fato de não ter, por exemplo, uma carteira de identidade. Em crise, Benjamin passa a se questionar se deve seguir com a vida nômade de palhaço, ou abandonar tudo e seguir novos rumos. Mas, até chegar a essa conclusão, ele e a trupe irão passar por engraçadíssimas situações.
Essas passagens são interpretadas por convidados especiais, como Moacyr Franco, Jorge Loredo (o Zé Bonitinho) e Luiz Pereira Neto (o Ferrugem). A participação de Moacyr Franco no longa, de apenas três minutos, é impagável. Ele interpreta o delegado Justo, que prende o bando após se meterem numa confusão de bar. Já Jorge Loredo é o dono de uma loja de ventiladores que passa as noites contando piadas sem graça para seus funcionários. Selton destacou também que, na hora de formar o elenco, quis misturar atores experientes e iniciantes. "É assim no circo. Uma mistura de gerações". É o caso da atriz Giselle Motta, de 29 anos, que faz seu primeiro filme. Antes, ela trabalhou com circo nos Estados Unidos.
A história é ambientada nos anos 80 - época que, segundo Selton, é a época de sua juventude e o período da vida de que mais tem saudade. O palhaço que Selton criou é também triste e depressivo. Para isso, o ator também tem resposta. "A maioria dos palhaços que conheço são tristes".
No longa, o diretor também arrumou espaço para homenagear sua cidade natal, Passos. Em uma cena, Benjamin viaja até Passos atrás de uma mulher, e lá encontra o dono de uma loja de autopeças. O rapaz é interpretado por Danton Mello, irmão de Selton. As informações são do Jornal da Tarde.
São Paulo - "O Palhaço", segundo filme dirigido por Selton Mello, que estreia nesta sexta-feira, é uma daquelas histórias que são repletas de momentos singelos, situações bobas até, mas que transformam nossa vida em algo especial. Selton também atua no longa e interpreta Benjamin, palhaço do Circo Esperança. Ele divide o picadeiro com seu pai, Valdemar, interpretado por Paulo José. Juntos, formam a dupla Pangaré e Puro Sangue. A trupe percorre o interior de Minas Gerais numa pequena caravana, fazendo espetáculos em cidades como Passos e Montes Claros.
Selton até disse que não se deixou influenciar pelos filmes de que gosta para criar "O Palhaço". Mas é possível ver referências a Federico Fellini e Wes Anderson, entre outros. Mas como o ator afirmou em julho, durante o Festival de Cinema de Paulínia, onde o longa foi exibido pela primeira vez, "O Palhaço" tem muito de "Os Trapalhões" e também de Charles Chaplin. "É inevitável a referência de Fellini. Ele filmou, de forma definitiva, o teatro", comentou Selton.
Com o pai ficando cada vez mais velho, Benjamin passa a assumir diversas funções administrativas dentro do circo. A responsabilidade passa a sufocá-lo, já que ele tem que resolver muitos problemas do negócio, mas não tem tempo para resolver os dele. Como o fato de não ter, por exemplo, uma carteira de identidade. Em crise, Benjamin passa a se questionar se deve seguir com a vida nômade de palhaço, ou abandonar tudo e seguir novos rumos. Mas, até chegar a essa conclusão, ele e a trupe irão passar por engraçadíssimas situações.
Essas passagens são interpretadas por convidados especiais, como Moacyr Franco, Jorge Loredo (o Zé Bonitinho) e Luiz Pereira Neto (o Ferrugem). A participação de Moacyr Franco no longa, de apenas três minutos, é impagável. Ele interpreta o delegado Justo, que prende o bando após se meterem numa confusão de bar. Já Jorge Loredo é o dono de uma loja de ventiladores que passa as noites contando piadas sem graça para seus funcionários. Selton destacou também que, na hora de formar o elenco, quis misturar atores experientes e iniciantes. "É assim no circo. Uma mistura de gerações". É o caso da atriz Giselle Motta, de 29 anos, que faz seu primeiro filme. Antes, ela trabalhou com circo nos Estados Unidos.
A história é ambientada nos anos 80 - época que, segundo Selton, é a época de sua juventude e o período da vida de que mais tem saudade. O palhaço que Selton criou é também triste e depressivo. Para isso, o ator também tem resposta. "A maioria dos palhaços que conheço são tristes".
No longa, o diretor também arrumou espaço para homenagear sua cidade natal, Passos. Em uma cena, Benjamin viaja até Passos atrás de uma mulher, e lá encontra o dono de uma loja de autopeças. O rapaz é interpretado por Danton Mello, irmão de Selton. As informações são do Jornal da Tarde.