Não haverá acordos com tenistas não vacinados no Aberto da Austrália
O premiê de Vitória, Daniel Andrews, disse que é contra arranjos especiais para permitir que atletas não vacinados compitam no Estado, que deve sediar o Grand Slam em Melbourne Park em janeiro
Reuters
Publicado em 19 de outubro de 2021 às 12h28.
Última atualização em 19 de outubro de 2021 às 18h13.
O Estado australiano de Vitória não fará acordos especiais com atletas não vacinados para que eles atuem em grandes eventos, disse uma autoridade nesta terça-feira, colocando em dúvida a defesa do título de Novak Djokovic no Aberto da Austrália e sua busca por um recorde de Grand Slams.
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Djokovic, número 1 do mundo que compartilha 20 títulos de Grand Slam com Roger Federer e Rafael Nadal, voltou a se recusar a revelar sua situação vacinal nesta semana e disse que não tem certeza de que defenderá sua coroa no Aberto da Austrália ao mesmo tempo que as autoridades determinam restrições da covid-19 para o torneio.
O premiê de Vitória, Daniel Andrews, disse que é contra arranjos especiais para permitir que atletas não vacinados compitam no Estado, que deve sediar o Grand Slam em Melbourne Park em janeiro.
"Quanto à questão da vacinação, não", disse ele em um briefing.
"[ O vírus ] não se importa com seu ranking de tênis, ou quantos Grand Slams você venceu. É completamente irrelevante. Você precisa estar vacinado para se manter seguro e manter os outros seguros."
A associação Tennis Australia, que organiza o Grand Slam, não quis comentar.
Vitória, que deve sair de um lockdown de quase três meses nesta semana, incluiu recentemente atletas profissionais em uma exigência de vacinação que cobre milhões de "trabalhadores autorizados", sem esclarecer se ela se aplica a atletas estrangeiros ou de outros Estados australianos.
Mas Andrews deu a entender que atletas estrangeiros estão incluídos.
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