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Procuradoria arquiva processo por estupro contra o cineasta Luc Besson

Besson, que falou coma polícia em 2 de outubro, teve um embate com Sand Van Roy, uma atriz e modelo belgo-holandesa

Luc Besson: MP de Paris arquivou, após nove meses de investigações, o caso aberto por uma mulher que acusou o cineasta de tê-la estuprado (Pichi Chuang/Reuters)

Luc Besson: MP de Paris arquivou, após nove meses de investigações, o caso aberto por uma mulher que acusou o cineasta de tê-la estuprado (Pichi Chuang/Reuters)

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AFP

Publicado em 25 de fevereiro de 2019 às 12h53.

Última atualização em 25 de fevereiro de 2019 às 14h03.

A procuradoria de Paris arquivou nesta segunda-feira após nove meses de investigação na açãoapresentada por uma mulher que acusava o cineasta Luc Besson de tê-la estuprado em várias ocasiões, anunciaram a procuradoria e o advogado do cineasta francês.

"O senhor Luc Besson ressalta sua satisfação da decisão do procurador da República de arquivar as acusações da senhora Sand Van Roy, às quais sempre desmentiu formalmente", informou seu advogado Thierry Marembert em um comunicado.

"Esta decisão chega após uma investigação muito completa (...) na qual cooperoou plenamente", acrescentou.

De acordo com a procuradoria, as investigações "não permitiram caracterizar a infração denunciada em todos os seus elementos constitutivos".

Besson, que falou coma polícia em 2 de outubro, teve um embate com Sand Van Roy, uma atriz e modelo belgo-holandesa.

Em 18 de maio, a atriz de 30 anos acusou o influente produtor francês após ter encontrado com ele em um hotel de luxo em Paris.

A atriz explicou à polícia ter tido relações íntimas com o cineasta desde há cerca de dois anos e ter se sentido obrigada por suas relações profissionais, segundo uma fonte próxima à investigação e o testemunho de Van Roy à mídia.

Em julho, a atriz fez uma segunda denúncia por estupro por atos anteriores, segundo uma fonte próxima ao caso. No total, denunciou quatro estupros, segundo sua advogada.

Outras oito mulheres acusaram o diretor de gestos inoportunos e inclusive agressões sexuais, em testemunhos publicados pela web Mediapart.

Este veículo publicou na sexta-feira o testemunho de outra mulher, a número nove, uma atriz de aproximadamente 40 anos que vive nos Estados Unidos, que em 13 de fevereiro escreveu ao procurador para apoiar a demandante explicando uma tentativa de agressão sexual ocorrido em março de 2002, que já teria prescrito.

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