Morto há 20 anos, Tom Jobim ainda tem material inédito
O material ainda inédito deve ser lançado em 2015 pelo produtor Roberto de Oliveira e mostra outras joias que guardam encontros preciosos da música brasileira
Da Redação
Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 07h33.
Seu parceiro, Vinicius de Moraes, dizia que a vida era a arte do encontro. Tom Jobim era artista também por isso.
A maior parte de sua obra é dividida com outros e ele sempre privilegiou a música como uma entidade coletiva, da qual todos participavam.
Muitas dessas parcerias foram registradas em palcos e estúdios de gravação e, até hoje, ficaram restritas às mãos de poucos.
Nos vinte anos de morte de Tom, completados nesta segunda-feira, 8, o jornal Estado de S. Paulo revela um material ainda inédito que deve ser lançado em 2015 pelo produtor Roberto de Oliveira e mostra outras joias que guardam encontros preciosos da música brasileira.
Roberto tem em seu poder os bastidores da gravação do álbum Elis & Tom em Los Angeles, além dos shows de lançamento no Rio e em São Paulo.
Já duas apresentações com Dorival Caymmi permanecem nos cofres da gravadora, à espera da luz.
Assim como sua música é eterna, o que Tom deixou para a posteridade é um manancial que parece não ter fim.
O produtor Roberto tem ainda nas mãos um registro que garante ser o último feito com Tom em um palco.
Trata-se de um especial gravado para a TV Bandeirantes em 1994, meses antes de o maestro embarcar para os Estados Unidos, onde faria a cirurgia para a retirada de um tumor na bexiga e que o levaria à morte.
Muito tenso e preocupado, Tom não queria a gravação, que seria feita ao lado de Milton Nascimento, mas o produtor insistiu e ele acabou fazendo.
Duas páginas internas deste caderno trazem também dois depoimentos riquíssimos em memória. O produtor Marcelo Fróes escreve sobre a noite em que promoveu um jantar entre Tom e o produtor dos Beatles, George Martin.
Por e-mail, George conta a Marcelo que apresentou a obra do maestro brasileiro a Paul McCartney e que o beatle passou a admirá-lo.
E o filho de Elis Regina, João Marcello Bôscoli, recorda das histórias que presenciava quando garoto ao lado da mãe, do pai Ronaldo Bôscoli e de Tom, vividas à mesa do bar e restaurante Plataforma, no Leblon.
Seu parceiro, Vinicius de Moraes, dizia que a vida era a arte do encontro. Tom Jobim era artista também por isso.
A maior parte de sua obra é dividida com outros e ele sempre privilegiou a música como uma entidade coletiva, da qual todos participavam.
Muitas dessas parcerias foram registradas em palcos e estúdios de gravação e, até hoje, ficaram restritas às mãos de poucos.
Nos vinte anos de morte de Tom, completados nesta segunda-feira, 8, o jornal Estado de S. Paulo revela um material ainda inédito que deve ser lançado em 2015 pelo produtor Roberto de Oliveira e mostra outras joias que guardam encontros preciosos da música brasileira.
Roberto tem em seu poder os bastidores da gravação do álbum Elis & Tom em Los Angeles, além dos shows de lançamento no Rio e em São Paulo.
Já duas apresentações com Dorival Caymmi permanecem nos cofres da gravadora, à espera da luz.
Assim como sua música é eterna, o que Tom deixou para a posteridade é um manancial que parece não ter fim.
O produtor Roberto tem ainda nas mãos um registro que garante ser o último feito com Tom em um palco.
Trata-se de um especial gravado para a TV Bandeirantes em 1994, meses antes de o maestro embarcar para os Estados Unidos, onde faria a cirurgia para a retirada de um tumor na bexiga e que o levaria à morte.
Muito tenso e preocupado, Tom não queria a gravação, que seria feita ao lado de Milton Nascimento, mas o produtor insistiu e ele acabou fazendo.
Duas páginas internas deste caderno trazem também dois depoimentos riquíssimos em memória. O produtor Marcelo Fróes escreve sobre a noite em que promoveu um jantar entre Tom e o produtor dos Beatles, George Martin.
Por e-mail, George conta a Marcelo que apresentou a obra do maestro brasileiro a Paul McCartney e que o beatle passou a admirá-lo.
E o filho de Elis Regina, João Marcello Bôscoli, recorda das histórias que presenciava quando garoto ao lado da mãe, do pai Ronaldo Bôscoli e de Tom, vividas à mesa do bar e restaurante Plataforma, no Leblon.