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Morre o diretor Alain Resnais, expoente da Nouvelle Vague

Diretor francês morreu em Paris aos 91 anos

Diretor Alain Resnais é aplaudido durante a sua chegada para uma conferência de imprensa no 65º Festival de Cinema de Cannes, em maio de 2012 (Yves Herman/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2014 às 09h56.

Paris - O diretor de cinema Alain Resnais, um dos expoentes da Nouvelle Vague e autor de filmes fundamentais da história do cinema como "Noite e Neblina" (1955) e "Hiroshima Meu Amor" (1959), morreu em Paris aos 91 anos, informaram neste domingo pessoas próximas ao cineasta.

Resnais, nascido na cidade bretã de Vannes em 1922, morreu na noite de sábado rodeado de seus familiares.

Prolífico e audaz em seus 78 anos de carreira, o último de seus 20 longas-metragens, "Amar, Beber e Cantar" (2014), foi laureado com o Prêmio Alfred Bauer da recente edição do Festival de Berlim e com o Prêmio da Crítica Internacional FIPRESCI desse mesmo certame.

São os dois últimos reconhecimentos a uma arrasadora trajetória, marcada com cinco prêmios César do cinema francês (três como melhor filme e dois como melhor diretor), dois Ursos de Prata de Berlim, três prêmios na Mostra de Veneza, um BAFTA e um prêmio especial do júri de Cannes, entre outros.

Após saber da notícia da morte de Resnais, o próximo presidente do Festival de Cannes, Guilles Jacob, lembrou nas redes sociais uma frase do genial autor de filmes como "Ano Passado em Marienbad" (1961), "A Guerra Acabou" (1966), "Longe do Vietnã" (1967) e "Medos Privados em Lugares Públicos" (2006).

"Fazer filmes é bom, mas ver filmes é muito melhor", dizia Resnais.

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Resnais, nascido na cidade bretã de Vannes em 1922, morreu na noite de sábado rodeado de seus familiares.

Prolífico e audaz em seus 78 anos de carreira, o último de seus 20 longas-metragens, "Amar, Beber e Cantar" (2014), foi laureado com o Prêmio Alfred Bauer da recente edição do Festival de Berlim e com o Prêmio da Crítica Internacional FIPRESCI desse mesmo certame.

São os dois últimos reconhecimentos a uma arrasadora trajetória, marcada com cinco prêmios César do cinema francês (três como melhor filme e dois como melhor diretor), dois Ursos de Prata de Berlim, três prêmios na Mostra de Veneza, um BAFTA e um prêmio especial do júri de Cannes, entre outros.

Após saber da notícia da morte de Resnais, o próximo presidente do Festival de Cannes, Guilles Jacob, lembrou nas redes sociais uma frase do genial autor de filmes como "Ano Passado em Marienbad" (1961), "A Guerra Acabou" (1966), "Longe do Vietnã" (1967) e "Medos Privados em Lugares Públicos" (2006).

"Fazer filmes é bom, mas ver filmes é muito melhor", dizia Resnais.

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