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Justiça suspende embargo sobre obras de tesouro nazista

Alemanha suspendeu embargo sobre obras de arte encontradas na casa de Cornelius Gurlitt, para restituir as peças roubadas pelos nazistas aos donos legítimos

O prédio em Munique onde as obras de arte roubadas pelos nazistas foram encontradas: donos legítimos deverão ser identificados em um prazo de 12 meses (Christof Stach/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 15h02.

Berlim - A justiça da Alemanha suspendeu nesta quarta-feira o embargo sobre as mais de mil obras de arte encontradas na casa de Cornelius Gurlitt, como parte de um acordo para restituir aos donos legítimos as peças que foram roubadas pelo regime nazista .

Gurlitt, de 81 anos, concluiu um acordo na segunda-feira com o Estado federal alemão e com o estado regional da Baviera para restituir as obras roubadas pelos nazistas.

Os donos legítimos das obras deverão ser identificados em um prazo de 12 meses.

Como parte do acordo, a justiça de Augsburg suspendeu a ordem de embargo sobre as obras, que estava em vigor há mais de dois anos, após a descoberta do "tesouro" no apartamento do idoso em Munique.

A justiça alemã destacou, no entanto, que prossegue com a investigação contra Gurlitt por fraude fiscal, que levou à descoberta das obras.

A justiça havia confiscado há dois anos obras que pertenceram ao pai de Gurlitt, um marchand de passado nebuloso durante o regime nazista (1933-45), em uma investigação por fraude fiscal.

O advogado do idoso, Tido Park, afirmou à AFP que a suspensão do embargo judicial "reforçará a rehabilitação" do cliente.

"É um bom dia para Cornelius Gurlitt", disse.

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Os donos legítimos das obras deverão ser identificados em um prazo de 12 meses.

Como parte do acordo, a justiça de Augsburg suspendeu a ordem de embargo sobre as obras, que estava em vigor há mais de dois anos, após a descoberta do "tesouro" no apartamento do idoso em Munique.

A justiça alemã destacou, no entanto, que prossegue com a investigação contra Gurlitt por fraude fiscal, que levou à descoberta das obras.

A justiça havia confiscado há dois anos obras que pertenceram ao pai de Gurlitt, um marchand de passado nebuloso durante o regime nazista (1933-45), em uma investigação por fraude fiscal.

O advogado do idoso, Tido Park, afirmou à AFP que a suspensão do embargo judicial "reforçará a rehabilitação" do cliente.

"É um bom dia para Cornelius Gurlitt", disse.

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