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Jim Carrey não será julgado pela morte da namorada

Namorada do ator americano se suicidou em setembro de 2015 após tomar uma overdose

Jim Carrey: ex-marido e a mãe de de namorada denunciaram o astro por ter facilitado as substâncias que provocaram a overdose (Kevin Winter/Getty Images)
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AFP

Publicado em 2 de fevereiro de 2018 às 11h38.

O ator americano Jim Carrey não será julgado pela morte da namorada, que se suicidou em setembro de 2015, após o indeferimento do caso, informaram fontes oficiais nesta quinta-feira (1).

O ex-marido e a mãe de Cathriona White, Mark Burton e Brigid Sweetman, respectivamente, denunciaram o astro de Hollywood por ter supostamente facilitado as substâncias que provocaram a overdose que a matou.

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Também asseguraram que o protagonista de "O máscara" e "Ace Ventura", entre outros sucessos, transmitiu para ela três doenças sexualmente transmissíveis.

"Tudo o que posso dizer é que o caso foi indeferido", declarou à AFP o assessor de Carrey.

Documentos apresentados na Corte Superior de Los Angeles demostraram que um pedido para indeferimento do caso foi apresentado pelos demandantes em 25 de janeiro. Uma fonte judicial confirmou a informação, sem dar maiores detalhes.

O escritório de advogados Eagan Avenatti, que representa os familiares de White, informou em um comunicado que a situação não significa que Carrey está "livre", nem que o caso está encerrado.

"Não há evidências disto, é claramente falso. Os termos do indeferimento voluntário e as circunstâncias que levaram a ele não foram revelados", explicou o cofundador do escritório, Michael Avenatti.

A denúncia, apresentada em setembro do ano passado, dizia que o ator tinha "usado sua imensa riqueza e popularidade" para conseguir os opiáceos para a namorada.

O ex-marido de White afirmou, então, que Carrey comprou as drogas com o codinome "Rei Arthur" e que posteriormente "ocultou seu envolvimento e culpa" no suicídio.

O exame do legista confirmou que a mulher morreu devido a uma mistura letal de zolpidem (um hipnótico), propanolol (um anti-hipertensivo) e Percocet (um analgésico).

A ação sustentava, por outro lado, que o astro de Hollywood estava obcecado em controlar e manipular White, que tinha 30 anos quando faleceu e com quem ele teve um relacionamento intermitente desde 2012.

A imprensa reportou que a jovem morreu poucos dias depois que ela e Carrey terminaram o relacionamento.

Carrey, por sua vez, apresentou uma contra-demanda, que foi parcialmente indeferida, por assegurar que as ações contra ele tinham com objetivo aproveitar-se de um ator famoso.

White já tinha contemplado se matar durante os três anos anteriores ao seu falecimento. Muitas das mensagens de despedida que escreveu tinham uma frase em comum: "Não fui feita para este mundo".

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