Húngaro Imre Kertesz, Nobel de Literatura, morre aos 86 anos
Nascido em 9 de novembro de 1929, este judeu sobrevivente dos campos de extermínio nazistas foi o primeiro autor de língua húngara a receber o Nobel
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2016 às 09h40.
O escritor húngaro Imre Kertesz, autor de "Sem Destino" e vencedor do Nobel de Literatura em 2002, morreu nesta quinta-feira aos 86 anos, anunciou sua editora.
Kertesz faleceu durante a madrugada em sua residência de Budapeste após uma longa batalha contra uma doença, afirmou Krisztian Nyary, diretor da editora Magveto.
Nascido em 9 de novembro de 1929, este judeu sobrevivente dos campos de extermínio nazistas foi o primeiro autor de língua húngara a receber o Nobel.
"Kertesz foi um dos escritores húngaros mais influentes do século XX, não apenas por sua obra, mas também por seu pensamento e sua visão do mundo. Continuará sendo uma grande influência na literatura nos próximos anos", disse Nyary.
O autor foi deportado em 1944 a Auschwitz-Birkenau (Polônia), antes de ser transferido a Buchenwald (Alemanha) em 1945.
Ao retornar para a Hungria, sofreu o terror do stalinismo e foi marginalizado pelo regime quando trabalhava como jornalista.
Sua obra mais conhecida, "Sem Destino", publicada em meio à indiferença em 1975, foi finalmente reconhecida como uma obra que "sustenta a frágil vivência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da História" e "defende o pensamento individual contra a submissão ao poder político", segundo o júri do Nobel.
O escritor húngaro Imre Kertesz, autor de "Sem Destino" e vencedor do Nobel de Literatura em 2002, morreu nesta quinta-feira aos 86 anos, anunciou sua editora.
Kertesz faleceu durante a madrugada em sua residência de Budapeste após uma longa batalha contra uma doença, afirmou Krisztian Nyary, diretor da editora Magveto.
Nascido em 9 de novembro de 1929, este judeu sobrevivente dos campos de extermínio nazistas foi o primeiro autor de língua húngara a receber o Nobel.
"Kertesz foi um dos escritores húngaros mais influentes do século XX, não apenas por sua obra, mas também por seu pensamento e sua visão do mundo. Continuará sendo uma grande influência na literatura nos próximos anos", disse Nyary.
O autor foi deportado em 1944 a Auschwitz-Birkenau (Polônia), antes de ser transferido a Buchenwald (Alemanha) em 1945.
Ao retornar para a Hungria, sofreu o terror do stalinismo e foi marginalizado pelo regime quando trabalhava como jornalista.
Sua obra mais conhecida, "Sem Destino", publicada em meio à indiferença em 1975, foi finalmente reconhecida como uma obra que "sustenta a frágil vivência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da História" e "defende o pensamento individual contra a submissão ao poder político", segundo o júri do Nobel.