Harry Potter é usado para saber como é o processo de leitura
O resultado foi o desenvolvimento do primeiro modelo computacional integrado para análise da leitura
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2014 às 14h41.
São Paulo - Um grupo de cientistas usou um capítulo de Harry Potter para identificar o que diferentes regiões do cérebro fazem durante a leitura.
Utilizando aparelhos de imagens por ressonância magnética funcional, os pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, examinaram o cérebro de oito pessoas enquanto elas liam um capítulo do livro Harry Potter e a Pedra Filosofal, da escritora britânica J.K. Rowling.
O resultado foi o desenvolvimento do primeiro modelo computacional integrado para análise da leitura.
O estudo foi publicado nesta quarta-feira, 26, na revista PLoS One.
Depois do exame de fMRI, os resultados foram analisados - em cada milímetro cúbico dos cérebros - para desvendar a atividade apresentada pelas diferentes regiões para cada conjunto de quatro palavras lidas pelos voluntários.
Com isso, de acordo com os cientistas, foi possível identificar quais partes do cérebro são responsáveis por cada subprocesso da leitura, como decompor sentenças, determinar o sentido das palavras, entender a relação entre personagens e interpretar regras gramaticais.
Segundo o coordenador do estudo, Tom Mitchell, o novo modelo ainda é inexato, mas poderá ser útil para estudar distúrbios da leitura como a dislexia.
São Paulo - Um grupo de cientistas usou um capítulo de Harry Potter para identificar o que diferentes regiões do cérebro fazem durante a leitura.
Utilizando aparelhos de imagens por ressonância magnética funcional, os pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, examinaram o cérebro de oito pessoas enquanto elas liam um capítulo do livro Harry Potter e a Pedra Filosofal, da escritora britânica J.K. Rowling.
O resultado foi o desenvolvimento do primeiro modelo computacional integrado para análise da leitura.
O estudo foi publicado nesta quarta-feira, 26, na revista PLoS One.
Depois do exame de fMRI, os resultados foram analisados - em cada milímetro cúbico dos cérebros - para desvendar a atividade apresentada pelas diferentes regiões para cada conjunto de quatro palavras lidas pelos voluntários.
Com isso, de acordo com os cientistas, foi possível identificar quais partes do cérebro são responsáveis por cada subprocesso da leitura, como decompor sentenças, determinar o sentido das palavras, entender a relação entre personagens e interpretar regras gramaticais.
Segundo o coordenador do estudo, Tom Mitchell, o novo modelo ainda é inexato, mas poderá ser útil para estudar distúrbios da leitura como a dislexia.