Festival do Rio exibirá 350 filmes de 60 países
Encerramento ficará a cargo do longa "Serra Pelada", do brasileiro Heitor Dhalia, que retrata as misérias de garimpeiros da mina
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 16h18.
Rio de Janeiro - O Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro , a maior mostra da sétima arte no Brasil, exibirá a partir de amanhã, quinta-feira, e até o dia 10 de outubro, 350 filmes de 60 países em 30 salas, incluindo as mais recentes produções de diretores premiados como Woody Allen e Gus Van Sant.
O evento inclui mostras de diferentes gêneros, filmes latino-americanos, documentários, clássicos alemães, terror, musicais, produções voltadas para o público LGBT, e a já tradicional mostra competitiva para longas e curtas-metragens brasileiros.
O festival começa amanhã com a exibição do documentário "Amazônia", coprodução franco-brasileira sobre um macaco de circo que por acidente precisa aprender a sobreviver na maior floresta tropical do mundo. O filme, dirigido pelo francês Thierry Ragobert, foi exibido no encerramento da última edição do Festival de Veneza.
Já o encerramento ficará a cargo do longa "Serra Pelada", do brasileiro Heitor Dhalia, que retrata as misérias dos garimpeiros que exploraram a maior mina de ouro a céu aberto do mundo.
Entre os filmes mais esperados estão "Blue Jasmine", de Woody Allen, protagonizado por Cate Blanchett e Alec Baldwin; "Terra Prometida", de Gus Van Sant, com Matt Damon; "O Espírito 45", de Ken Loach, e "The Zero Theorem", de Terry Gilliam.
"Este ano, mais que nos anteriores, exibiremos filmes que acabaram de passar por grandes festivais, como os de Veneza e Toronto", explicou Ilda Santiago, uma das diretoras do festival.
Entre eles estão o documentário "Sacro Gra", de Gianfranco Rosi, vencedor do Leão de Ouro em Veneza; "Gravity", do mexicano Alfonso Cuarón estrelado por Sandra Bullock e George Clooney; "Nebraska", de Alexander Paynes, e "Heli", que rendeu ao mexicano Amat Escalante o prêmio de melhor diretor em Cannes.
Durante o festival será exibida também uma retrospectiva do diretor americano Paul Schrader, um dos convidados especiais para a edição deste ano.
Outro convidado especial é o diretor argentino Juan Jose Campanella, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010 com "O segredo dos seus olhos" e que apresentará no Rio de Janeiro "Metegol", sua primeira produção de animação em 3D.
Além da exibição de filmes, o Festival do Rio promove debates e oficinas. Um dos mais esperados é com Jeremy Scahill, roteirista e produtor de "Guerra Suja" e Glenn Greenwald, colunista do jornal "The Guardian" que divulgou em primeira mão os materiais da espionagem americana vazados pelo ex-analista da CIA, Edward Snowden.
A mostra competitiva de longas nacionais inclui 11 produções, "De menor", de Caru Alves de Souza; "Entre nós", de Paulo Morelli; "Estrada 47 - A montanha", de Vicente Ferraz; "O homem das multidões", de Marcelo Gomes e Cao Guimarães, e "Jogo das decapitações", de Sérgio Bianchi.
Pelo prêmio "Redentor" de melhor longa brasileiro também concorrem "O lobo atrás da leva", de Fernando Coimbra; "Os amigos", de Lina Chamie; "Periscópio", de Kiko Goifman; "Quase samba", de Ricardo Targino; "Tatuagem", de Hilton Lacerda; e "Minutos atrás", de Caio Soh.
Para a mostra Premier Latina foram escolhidos, além de "Heli", "Il Futuro", da chilena Alicia Scherson, "Halley", do mexicano Sebastián Hofmann; "La Paz", do argentino Santiago Loza; "De Terça-feira a Terça-feira", do argentino Gustavo Fernández Triviño; "Workers", do mexicano José Luis Vale e "Mercedes Sosa, a Voz da América Latina", do argentino Rodrigo H. Vila.
Rio de Janeiro - O Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro , a maior mostra da sétima arte no Brasil, exibirá a partir de amanhã, quinta-feira, e até o dia 10 de outubro, 350 filmes de 60 países em 30 salas, incluindo as mais recentes produções de diretores premiados como Woody Allen e Gus Van Sant.
O evento inclui mostras de diferentes gêneros, filmes latino-americanos, documentários, clássicos alemães, terror, musicais, produções voltadas para o público LGBT, e a já tradicional mostra competitiva para longas e curtas-metragens brasileiros.
O festival começa amanhã com a exibição do documentário "Amazônia", coprodução franco-brasileira sobre um macaco de circo que por acidente precisa aprender a sobreviver na maior floresta tropical do mundo. O filme, dirigido pelo francês Thierry Ragobert, foi exibido no encerramento da última edição do Festival de Veneza.
Já o encerramento ficará a cargo do longa "Serra Pelada", do brasileiro Heitor Dhalia, que retrata as misérias dos garimpeiros que exploraram a maior mina de ouro a céu aberto do mundo.
Entre os filmes mais esperados estão "Blue Jasmine", de Woody Allen, protagonizado por Cate Blanchett e Alec Baldwin; "Terra Prometida", de Gus Van Sant, com Matt Damon; "O Espírito 45", de Ken Loach, e "The Zero Theorem", de Terry Gilliam.
"Este ano, mais que nos anteriores, exibiremos filmes que acabaram de passar por grandes festivais, como os de Veneza e Toronto", explicou Ilda Santiago, uma das diretoras do festival.
Entre eles estão o documentário "Sacro Gra", de Gianfranco Rosi, vencedor do Leão de Ouro em Veneza; "Gravity", do mexicano Alfonso Cuarón estrelado por Sandra Bullock e George Clooney; "Nebraska", de Alexander Paynes, e "Heli", que rendeu ao mexicano Amat Escalante o prêmio de melhor diretor em Cannes.
Durante o festival será exibida também uma retrospectiva do diretor americano Paul Schrader, um dos convidados especiais para a edição deste ano.
Outro convidado especial é o diretor argentino Juan Jose Campanella, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010 com "O segredo dos seus olhos" e que apresentará no Rio de Janeiro "Metegol", sua primeira produção de animação em 3D.
Além da exibição de filmes, o Festival do Rio promove debates e oficinas. Um dos mais esperados é com Jeremy Scahill, roteirista e produtor de "Guerra Suja" e Glenn Greenwald, colunista do jornal "The Guardian" que divulgou em primeira mão os materiais da espionagem americana vazados pelo ex-analista da CIA, Edward Snowden.
A mostra competitiva de longas nacionais inclui 11 produções, "De menor", de Caru Alves de Souza; "Entre nós", de Paulo Morelli; "Estrada 47 - A montanha", de Vicente Ferraz; "O homem das multidões", de Marcelo Gomes e Cao Guimarães, e "Jogo das decapitações", de Sérgio Bianchi.
Pelo prêmio "Redentor" de melhor longa brasileiro também concorrem "O lobo atrás da leva", de Fernando Coimbra; "Os amigos", de Lina Chamie; "Periscópio", de Kiko Goifman; "Quase samba", de Ricardo Targino; "Tatuagem", de Hilton Lacerda; e "Minutos atrás", de Caio Soh.
Para a mostra Premier Latina foram escolhidos, além de "Heli", "Il Futuro", da chilena Alicia Scherson, "Halley", do mexicano Sebastián Hofmann; "La Paz", do argentino Santiago Loza; "De Terça-feira a Terça-feira", do argentino Gustavo Fernández Triviño; "Workers", do mexicano José Luis Vale e "Mercedes Sosa, a Voz da América Latina", do argentino Rodrigo H. Vila.