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Esposa de Coutinho lembra de toda a tragédia, diz amiga

O filho Daniel, de 41, está no mesmo ambiente que a mãe na Unidade Intermediária, preso e muito calmo

Corpo do cineasta Eduardo Coutinho é velado no Rio: Coutinho nasceu em São Paulo em 11 de maio de 1933 e morreu neste domingo, 02, aos 80 anos (Tania Rego/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 17h02.

Rio - Amiga da família desde a época da gravação da primeira parte das filmagens de "Cabra marcado para morrer", em 1963, a professora Zélia Briseno, de 76 anos, visitou a mulher de Eduardo Coutinho, Maria das Dores, de 62, no Hospital Municipal Miguel Couto.

Zélia disse que Dora está consciente e lembra de toda a tragédia envolvendo a família, inclusive da morte do marido. O filho Daniel, de 41, está no mesmo ambiente que a mãe na Unidade Intermediária, preso e muito calmo.

"Ela estava lúcida o tempo todo. Ligou para o Pedro (filho mais velho do casal), para a irmã e para mim pedindo ajuda. Ela dizia 'me ajuda, estou morrendo'".

De acordo com a polícia, Coutinho foi esfaqueado pelo filho no apartamento em que moravam na Lagoa, zona sul do Rio. Maria das Dores levou duas facadas no peito e três no abdome, sendo que uma perfurou o fígado. Ela conseguiu se trancar no banheiro e ligar para pedir ajuda.

Zélia acompanhou de perto a história do casal que se conheceu no Recife, quando frequentavam o Movimento de Cultura Popular. Ela contou que Coutinho admirava a esposa por quem sempre foi apaixonado. "Ela era uma verdadeira parceira, que dava suporte enquanto ele editava os filmes . Ela é admirável e muito corajosa".

"O Coutinho era um apaixonado pela vida, pelas pessoas que ele chamava de 'meus afetos'. Vou sentir muita falta de nossas conversas", disse muito emocionada.

A pesquisadora Ira Maciel encontrou com Coutinho na Feira Internacional do Livro de Parati 2013. "Coutinho gostava e tinha o dom de encontrar a essência das pessoas. Ele era uma pessoa de pensamento livre, espontâneo, autêntico, sem máscaras".

Eduardo Coutinho nasceu em São Paulo em 11 de maio de 1933 e morreu neste domingo, 02, aos 80 anos, assassinado a facadas em sua casa, na zona sul da capital fluminense. De acordo com a polícia, Daniel Coutinho teve um surto psicótico e assassinou o pai.

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Rio - Amiga da família desde a época da gravação da primeira parte das filmagens de "Cabra marcado para morrer", em 1963, a professora Zélia Briseno, de 76 anos, visitou a mulher de Eduardo Coutinho, Maria das Dores, de 62, no Hospital Municipal Miguel Couto.

Zélia disse que Dora está consciente e lembra de toda a tragédia envolvendo a família, inclusive da morte do marido. O filho Daniel, de 41, está no mesmo ambiente que a mãe na Unidade Intermediária, preso e muito calmo.

"Ela estava lúcida o tempo todo. Ligou para o Pedro (filho mais velho do casal), para a irmã e para mim pedindo ajuda. Ela dizia 'me ajuda, estou morrendo'".

De acordo com a polícia, Coutinho foi esfaqueado pelo filho no apartamento em que moravam na Lagoa, zona sul do Rio. Maria das Dores levou duas facadas no peito e três no abdome, sendo que uma perfurou o fígado. Ela conseguiu se trancar no banheiro e ligar para pedir ajuda.

Zélia acompanhou de perto a história do casal que se conheceu no Recife, quando frequentavam o Movimento de Cultura Popular. Ela contou que Coutinho admirava a esposa por quem sempre foi apaixonado. "Ela era uma verdadeira parceira, que dava suporte enquanto ele editava os filmes . Ela é admirável e muito corajosa".

"O Coutinho era um apaixonado pela vida, pelas pessoas que ele chamava de 'meus afetos'. Vou sentir muita falta de nossas conversas", disse muito emocionada.

A pesquisadora Ira Maciel encontrou com Coutinho na Feira Internacional do Livro de Parati 2013. "Coutinho gostava e tinha o dom de encontrar a essência das pessoas. Ele era uma pessoa de pensamento livre, espontâneo, autêntico, sem máscaras".

Eduardo Coutinho nasceu em São Paulo em 11 de maio de 1933 e morreu neste domingo, 02, aos 80 anos, assassinado a facadas em sua casa, na zona sul da capital fluminense. De acordo com a polícia, Daniel Coutinho teve um surto psicótico e assassinou o pai.

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