Bruce Springsteen acaba de lançar novo álbum
O cantor e compositor norte-americano está com álbum novo na praça. ALFA voltou no tempo e separou três discos para você entender o mito
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2012 às 09h52.
São Paulo - Bruce Springsteen é um daqueles raros casos de longevidade na indústria fonográfica. A trajetória do músico nascido em Long Branch, New Jersey, começou no já distante ano de 1973, com o lançamento do álbum Greetings from Asbury Park, N.J.
De lá para cá já são 17 discos de estúdio, incontáveis coletâneas, registros de turnês e compilações de apresentações ao vivo. Nesta terça-feira, 6, foi a vez de Wrecking Ball, chegar às lojas oficialmente. Mas ALFA resolveu facilitar as coisas para você e lista três obras definitivas do The Boss:
“Born to run” (1975)
O dia 25 de agosto de 1975 mudou a vida de Springsteen de uma vez por todas. Após alguns álbuns irregulares e o reconhecimento internacional que teimava em não chegar, foi neste dia que “Born to Run” aterrissou nas lojas de discos. Sucesso estrondoso e imediato. Com ele, o compositor da classe trabalhadora norte-americana chegou a estampar as capas das revistas Time e da Newsweek na mesma semana. Produzido pelo controverso e talentoso Phil Spector, o álbum reúne os hits “Thunder road”, “Tenth avenue freeze out”, “Jungleland”, além da faixa-título. Em 2003, a Rolling Stone colocou “Born to run” como o 18º álbum mais importante de todos os tempos.
“Nebraska” (1982)
E se as demos fossem lançadas como o álbum? Foi exatamente o que fez Bruce Springsteen quando resolveu liberar as versões preliminares de suas composições apenas com violões, guitarras, gaita e vocais. O resultado é o acachapante “Nebraska”, o sexto da carreira do cantor. Nem a simplicidade nem a ausência da The E-Street Band diminuem o resultado. Na realidade, as músicas parecem ter levado o cantor a cruzar estradas ainda não percorridas. Aqui a única cor além de um cinza melancólico é o vermelho usado na capa e contracapa do LP. Destaques para “Reason to Believe”, “Atlantic City” – que mais tarde ganharia versões de gente como Eddie Vedder e The Band -, e para a faixa que dá nome ao disco, quando Springsteen encarna o assassino Charlie Starkweather e relata sua matança em primeira pessoa.
“Born in the U.S.A.” (1984)
Nada melhor que um punhado de guitarras devidamente plugadas para emergir do rigoroso inverno proposto por “Nebraska”. E é claro que não é nada ruim se essa receita fizer do disco um dos mais vendidos da história (30 milhões de cópias). Das 12 faixas que compõem o disco, sete chegaram ao Top 10 da Billboard. A canção “Born in the U.S.A.” critica o tratamento dado pelo governo aos veteranos de guerra do Vietnã. A ironia da coisa é o clássico ter sido utilizado pelo republicano Ronald Reagan em sua vitoriosa campanha presidencial. “Glory days”, “Dancing in the dark” e “No surrender” são outros sucessos.
São Paulo - Bruce Springsteen é um daqueles raros casos de longevidade na indústria fonográfica. A trajetória do músico nascido em Long Branch, New Jersey, começou no já distante ano de 1973, com o lançamento do álbum Greetings from Asbury Park, N.J.
De lá para cá já são 17 discos de estúdio, incontáveis coletâneas, registros de turnês e compilações de apresentações ao vivo. Nesta terça-feira, 6, foi a vez de Wrecking Ball, chegar às lojas oficialmente. Mas ALFA resolveu facilitar as coisas para você e lista três obras definitivas do The Boss:
“Born to run” (1975)
O dia 25 de agosto de 1975 mudou a vida de Springsteen de uma vez por todas. Após alguns álbuns irregulares e o reconhecimento internacional que teimava em não chegar, foi neste dia que “Born to Run” aterrissou nas lojas de discos. Sucesso estrondoso e imediato. Com ele, o compositor da classe trabalhadora norte-americana chegou a estampar as capas das revistas Time e da Newsweek na mesma semana. Produzido pelo controverso e talentoso Phil Spector, o álbum reúne os hits “Thunder road”, “Tenth avenue freeze out”, “Jungleland”, além da faixa-título. Em 2003, a Rolling Stone colocou “Born to run” como o 18º álbum mais importante de todos os tempos.
“Nebraska” (1982)
E se as demos fossem lançadas como o álbum? Foi exatamente o que fez Bruce Springsteen quando resolveu liberar as versões preliminares de suas composições apenas com violões, guitarras, gaita e vocais. O resultado é o acachapante “Nebraska”, o sexto da carreira do cantor. Nem a simplicidade nem a ausência da The E-Street Band diminuem o resultado. Na realidade, as músicas parecem ter levado o cantor a cruzar estradas ainda não percorridas. Aqui a única cor além de um cinza melancólico é o vermelho usado na capa e contracapa do LP. Destaques para “Reason to Believe”, “Atlantic City” – que mais tarde ganharia versões de gente como Eddie Vedder e The Band -, e para a faixa que dá nome ao disco, quando Springsteen encarna o assassino Charlie Starkweather e relata sua matança em primeira pessoa.
“Born in the U.S.A.” (1984)
Nada melhor que um punhado de guitarras devidamente plugadas para emergir do rigoroso inverno proposto por “Nebraska”. E é claro que não é nada ruim se essa receita fizer do disco um dos mais vendidos da história (30 milhões de cópias). Das 12 faixas que compõem o disco, sete chegaram ao Top 10 da Billboard. A canção “Born in the U.S.A.” critica o tratamento dado pelo governo aos veteranos de guerra do Vietnã. A ironia da coisa é o clássico ter sido utilizado pelo republicano Ronald Reagan em sua vitoriosa campanha presidencial. “Glory days”, “Dancing in the dark” e “No surrender” são outros sucessos.