Defesa mostrará "coisas feias" sobre Michael Jackson
"É um caso sobre o que é público e o que é privado; sobre o que mostramos ao mundo e o que não queremos que o mundo veja nunca", disse advogado de defesa
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2013 às 09h15.
Los Angeles - O advogado da mãe de Michael Jackson acusou a produtora de shows AEG de colocar suas ambições acima do bem-estar do cantor, no início do julgamento, nesta segunda-feira, em Los Angeles.
Neste primeiro dia, a defesa anunciou que "vocês vão ver coisas feias" sobre os hábitos do "rei do pop".
O advogado da família de Jackson, Brian Panish, disse que a produtora agiu com negligência ao contratar o médico Conrad Murray para cuidar do cantor antes e durante os shows.
Murray, que está preso, foi condenado em 2011 por homicídio culposo do "rei do pop" por fornecer ao astro uma dose letal de sedativo.
Citando o vício de Michael em medicamentos e drogas, Panish disse que "a AEG ignorou os óbvios sinais de alerta e contratou o doutor Murray".
Já o advogado da defesa, Marvin Putnam, afirmou que o caso vai expor "coisas feias" sobre o astro.
"É um caso sobre o que é público e o que é privado; sobre o que mostramos ao mundo e o que não queremos que o mundo veja nunca", declarou, em sua alegação de abertura. "Com Michael Jackson , o público e o privado são dois mundos muito distintos".
"Vamos expor coisas feias (...) Não será uma imagem bonita", alertou.
Segundo o advogado da acusação, o interesse do Anschutz Entertainment Group (AEG) era se tornar o maior produtor de eventos musicais do mundo, com os shows da turnê "This is it", que Michael faria em Londres, antes de sua morte em 2009.
Panish negou matérias na imprensa americana, segundo a qual os filhos do cantor pediam indenização de 40 bilhões de dólares e disse que o valor correto é 1,5 bilhão de dólares. A quantia corresponde à renda que deixarão de receber devido à morte de seu pai.
Em relação à compensação por danos emocionais, o advogado disse ao júri: "isso são vocês que vão decidir".
"Michael Jackson, o doutor Conrad Murray e a AEG Live: cada um teve um papel no resultado final, que foi a morte de Michael Jackson", afirmou. "Mas sem a AEG nada disso teria ocorrido".
Katherine Jackson, de 82 anos, entrou com a ação em nome dos filhos do astro - Prince, de 16; Paris, de 14; e Blanket, de 11.
Os dois filhos mais velhos poderão ser convocados a testemunhar. Também podem ser convocadas algumas estrelas ligadas a Michael, como Quincy Jones, Diana Ross e Spike Lee, além de suas duas ex-mulheres, Lisa Marie Presley e Debbie Rowe.
Murray também pode ser convocado, mas já disse em uma entrevista que não comparecerá em juízo para não atrapalhar os passos do recurso apresentado por seu advogado contra sua detenção.
Michael Jackson morreu em sua mansão em Los Angeles, em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, vítima de uma overdose de Propofol, ministrada por Murray. O objetivo, segundo o médico, era ajudar o cantor a lidar com sua insônia crônica. Na época, o artista estava no meio dos ensaios para os 50 shows que daria em Londres, todos organizados pela AEG.
A mãe de Michael garante que a empresa fez forte pressão em seu filho para que ele estivesse pronto para os shows. Já a AEG Live se defende, alegando que o cantor tinha um histórico de abuso de medicamentos muito antes de conhecer Murray.
Los Angeles - O advogado da mãe de Michael Jackson acusou a produtora de shows AEG de colocar suas ambições acima do bem-estar do cantor, no início do julgamento, nesta segunda-feira, em Los Angeles.
Neste primeiro dia, a defesa anunciou que "vocês vão ver coisas feias" sobre os hábitos do "rei do pop".
O advogado da família de Jackson, Brian Panish, disse que a produtora agiu com negligência ao contratar o médico Conrad Murray para cuidar do cantor antes e durante os shows.
Murray, que está preso, foi condenado em 2011 por homicídio culposo do "rei do pop" por fornecer ao astro uma dose letal de sedativo.
Citando o vício de Michael em medicamentos e drogas, Panish disse que "a AEG ignorou os óbvios sinais de alerta e contratou o doutor Murray".
Já o advogado da defesa, Marvin Putnam, afirmou que o caso vai expor "coisas feias" sobre o astro.
"É um caso sobre o que é público e o que é privado; sobre o que mostramos ao mundo e o que não queremos que o mundo veja nunca", declarou, em sua alegação de abertura. "Com Michael Jackson , o público e o privado são dois mundos muito distintos".
"Vamos expor coisas feias (...) Não será uma imagem bonita", alertou.
Segundo o advogado da acusação, o interesse do Anschutz Entertainment Group (AEG) era se tornar o maior produtor de eventos musicais do mundo, com os shows da turnê "This is it", que Michael faria em Londres, antes de sua morte em 2009.
Panish negou matérias na imprensa americana, segundo a qual os filhos do cantor pediam indenização de 40 bilhões de dólares e disse que o valor correto é 1,5 bilhão de dólares. A quantia corresponde à renda que deixarão de receber devido à morte de seu pai.
Em relação à compensação por danos emocionais, o advogado disse ao júri: "isso são vocês que vão decidir".
"Michael Jackson, o doutor Conrad Murray e a AEG Live: cada um teve um papel no resultado final, que foi a morte de Michael Jackson", afirmou. "Mas sem a AEG nada disso teria ocorrido".
Katherine Jackson, de 82 anos, entrou com a ação em nome dos filhos do astro - Prince, de 16; Paris, de 14; e Blanket, de 11.
Os dois filhos mais velhos poderão ser convocados a testemunhar. Também podem ser convocadas algumas estrelas ligadas a Michael, como Quincy Jones, Diana Ross e Spike Lee, além de suas duas ex-mulheres, Lisa Marie Presley e Debbie Rowe.
Murray também pode ser convocado, mas já disse em uma entrevista que não comparecerá em juízo para não atrapalhar os passos do recurso apresentado por seu advogado contra sua detenção.
Michael Jackson morreu em sua mansão em Los Angeles, em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, vítima de uma overdose de Propofol, ministrada por Murray. O objetivo, segundo o médico, era ajudar o cantor a lidar com sua insônia crônica. Na época, o artista estava no meio dos ensaios para os 50 shows que daria em Londres, todos organizados pela AEG.
A mãe de Michael garante que a empresa fez forte pressão em seu filho para que ele estivesse pronto para os shows. Já a AEG Live se defende, alegando que o cantor tinha um histórico de abuso de medicamentos muito antes de conhecer Murray.