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Compra de bebidas alcóolicas por britânicos confinados é recorde

Alguns especialistas atribuem o aumento ao chamado “consumo de conforto”

Lojas de bebidas alcoólicas: um dos poucos setores de varejo autorizados a permanecer abertos (Marcos Santos/USP Imagens/USP Imagens)

Lojas de bebidas alcoólicas: um dos poucos setores de varejo autorizados a permanecer abertos (Marcos Santos/USP Imagens/USP Imagens)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 24 de abril de 2020 às 09h40.

Última atualização em 24 de abril de 2020 às 09h41.

Números oficiais divulgados na sexta-feira confirmaram o que muitos britânicos já sabiam há semanas: o confinamento pode impedi-los de ir aos bares, mas não de beber.

Lojas de bebidas alcoólicas, um dos poucos setores de varejo autorizados a permanecer abertos sob as rígidas regras de distanciamento social, registraram aumento das vendas de quase 30% em março, o maior ganho mensal desde que os dados começaram a ser coletados em 1988. O número não inclui supermercados, onde a grande maioria das bebidas alcoólicas é comprada.

Alguns especialistas atribuem o aumento ao chamado “consumo de conforto” em um país onde as liberdades civis foram drasticamente reduzidas na tentativa de impedir a propagação do coronavírus. Com rotinas diárias alteradas e trabalho em casa, ou a falta dele em muitos casos, a necessidade de dirigir diminui, eliminando a preocupação de não exagerar.

Em um mês difícil para varejistas britânicos, lojas de alimentos foram exceção, com alta de mais de 10% das vendas. O movimento aumentou no início do mês, já que consumidores estocaram produtos preocupados com a escassez de itens básicos, enquanto o Reino Unido se preparava para o confinamento.

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