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Clientes de restaurantes nos EUA agora fazem menos reservas

Em meio à incerteza da pandemia, clientes americanos vão a restaurantes por impulso, em vez de seguir o ritual pré-pandemia das reservas

Restaurante em Tucson, no Arizona (Cheney Orr/Bloomberg)
DS

Daniel Salles

Publicado em 6 de outubro de 2020 às 09h52.

Restaurantes já estão em crise devido à pandemia de coronavírus e paralisações econômicas. E clientes que chegam de repente não facilitam as coisas.

Em meio à incerteza da pandemia, comensais nos Estados Unidos vão a restaurantes por impulso, em vez de seguir o ritual pré-pandemia de fazer reservas. Dados da plataforma OpenTable mostram que menos pessoas têm reservado mesas com mais de uma semana de antecedência do que há um ano.

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Isso cria uma dor de cabeça para o setor, especialmente na meca gastronômica de Nova York, com muitos dos restaurantes mais bem avaliados e caros do mundo. O setor não pode mais depender de reservas, junto com dados históricos, para planejar seus estoques de cozinha.

“A maioria dos restaurantes recebe comensais ocasionais em vez de clientes com reservas”, disse Nima Garos, coproprietário dos restaurantes Jajaja Plantas Mexicana e Gelso & Grand, em Nova York. A experiência gastronômica da cidade tornou-se “muito casual e dinâmica e acho que isso se traduziu muito nas tendências das pessoas em relação às reservas”.

A OpenTable estima que 25% dos restaurantes nos EUA podem fechar devido ao impacto da pandemia, já que consumidores optam por cozinhar em casa e as regras de distanciamento social limitam as vendas.

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