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'Cineastas do Real' entrevista principais cineastas do país

Programa criado por Amir Labaki terá João Moreira Salles, Arnaldo Jabour, Jorge Bodanzky e outros 10 nomes de peso

Programa criado por Amir Labaki terá João Moreira Salles, Arnaldo Jabour, Jorge Bodanzky e outros 10 nomes de peso (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 10h19.

São Paulo - Amir Labaki criou e ainda dirige o É Tudo Verdade, um dos principais festivais de documentários do mundo, que festejou, neste ano, sua 20ª edição. Ao longo dessas duas décadas, uma poderosa geração se firmou no Brasil, registrando com um olhar arguto a história nacional.

Alguns desses nomes são os convidados do programa Cineastas do Real, criado por Labaki e que estreia nesta quarta-feira, 12, às 23h30, no Canal Brasil.

A série, semanal, vai se estender até 4 de novembro e, na estreia, nenhuma surpresa: Vladimir Carvalho, um dos principais nomes do gênero. Com 80 anos de idade e seis décadas de atividade cinematográfica, ele assina uma obra marcada por um rigor ao mesmo tempo belo e coerente.

A lista se completa com (em ordem alfabética) Arnaldo Jabor, Aurélio Michiles, Carlos Adriano, Carlos Nader, Eduardo Escorel, Helena Solberg, João Moreira Salles, João Batista de Andrade, Jorge Bodanzky, Roberto Berliner, Sylvio Back e Silvio Tendler. Uma ausência sentida é a do documentarista Eduardo Coutinho, morto em 2014.

Vladimir de Carvalho conta, na entrevista, que se encantou com um documentário pela primeira vez ao assistir a O Homem e o Mar, dirigido em 1934 pelo americano Robert Flaherty, um dos pioneiros desse gênero cinematográfico. "Fiquei encantado com as cenas do mar revolto, para mim foi como descobrir a estrada de Damasco", conta o cineasta, que logo se tornou assistente de Linduarte Noronha em Aruanda, filme de 1959 que foi um dos precursores do Cinema Novo.

Autor de obras documentais marcantes, assistente de Eduardo Coutinho nas primeiras gravações de Cabra Marcado para Morrer em 1964, Vladimir de Carvalho considera como súmula de seu trabalho o longa Conterrâneos Velhos de Guerra, realizado em 1990 e vencedor de muitos prêmios. "O filme pode ter seus defeitos, mas ali me revelo essencialmente o que sou: um homem bipartido, dividido entre o campo e a cidade grande."

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São Paulo - Amir Labaki criou e ainda dirige o É Tudo Verdade, um dos principais festivais de documentários do mundo, que festejou, neste ano, sua 20ª edição. Ao longo dessas duas décadas, uma poderosa geração se firmou no Brasil, registrando com um olhar arguto a história nacional.

Alguns desses nomes são os convidados do programa Cineastas do Real, criado por Labaki e que estreia nesta quarta-feira, 12, às 23h30, no Canal Brasil.

A série, semanal, vai se estender até 4 de novembro e, na estreia, nenhuma surpresa: Vladimir Carvalho, um dos principais nomes do gênero. Com 80 anos de idade e seis décadas de atividade cinematográfica, ele assina uma obra marcada por um rigor ao mesmo tempo belo e coerente.

A lista se completa com (em ordem alfabética) Arnaldo Jabor, Aurélio Michiles, Carlos Adriano, Carlos Nader, Eduardo Escorel, Helena Solberg, João Moreira Salles, João Batista de Andrade, Jorge Bodanzky, Roberto Berliner, Sylvio Back e Silvio Tendler. Uma ausência sentida é a do documentarista Eduardo Coutinho, morto em 2014.

Vladimir de Carvalho conta, na entrevista, que se encantou com um documentário pela primeira vez ao assistir a O Homem e o Mar, dirigido em 1934 pelo americano Robert Flaherty, um dos pioneiros desse gênero cinematográfico. "Fiquei encantado com as cenas do mar revolto, para mim foi como descobrir a estrada de Damasco", conta o cineasta, que logo se tornou assistente de Linduarte Noronha em Aruanda, filme de 1959 que foi um dos precursores do Cinema Novo.

Autor de obras documentais marcantes, assistente de Eduardo Coutinho nas primeiras gravações de Cabra Marcado para Morrer em 1964, Vladimir de Carvalho considera como súmula de seu trabalho o longa Conterrâneos Velhos de Guerra, realizado em 1990 e vencedor de muitos prêmios. "O filme pode ter seus defeitos, mas ali me revelo essencialmente o que sou: um homem bipartido, dividido entre o campo e a cidade grande."

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