Catherine Deneuve chega aos 70 anos longe da aponsentadoria
A atriz não se contentou em descansar após a fama adquirida junto a míticos diretores e não deixa de acrescentar novos títulos à sua longa filmografia
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2013 às 07h27.
Paris - Diva por excelência, a atriz Catherine Deneuve completa 70 anos nesta terça-feira repleta de planos e com energia para apostar em trabalhos independentes, ou seja, distante da aposentadoria e sem pensar em viver do dinheiro alcançado por ter sido musa de Luis Buñuel, François Truffaut e Yves Saint Laurent.
A grande estrela do cinema francês celebra seu aniversário pouco depois da estreia de seu último filme, "Ela Vai" (Elle s"en va), uma obra de Emmanuelle Bercot em que dá vida a uma avó que, assim como ela, não segue os estereótipos reservados à idade.
A atriz, que ficou conhecida ainda em 1964 com o musical "Les Parapluies de Cherbourg" (Os Guarda-Chuvas do Amor), de Jacques Demy, também não se contentou em descansar após a fama adquirida junto a míticos diretores, como Roman Polanski, e não deixa de acrescentar novos títulos à sua longa filmografia.
Em sua heterogênea trajetória, destaca-se "A Bela da Tarde" (1967), de Buñuel; "Indochina" (1992), pelo qual recebeu um César - o maior prêmio do cinema francês - na categoria de melhor atriz e uma indicação ao Oscar, e "8 Mulheres" (2001), um de seus últimos filmes e um de seus maiores sucessos.
Embora tenha mais de 100 filmes estrelados, vários prêmios alcançados e inúmeros projetos realizados, nada parece indicar que a musa do cinema francês planeja se aposentar de uma profissão que passou a exercer por acaso, então com apenas 15 anos.
Agora, mais de meio século depois, Catherine assegura "não ter consciência de sua idade" e, apesar não desejar "lutar contra algo que é inevitável", declara que sua intenção é "envelhecer da maneira mais graciosa possível".
Próxima a uma idade em que obriga muitas de suas colegas de profissão se retiraram da esfera pública, a atriz diz ter "uma imagem reconfortante da velhice" em sua própria mãe, que, aos 102 anos, continua sendo totalmente independente.
Qualificada por Buñuel como "bela como a morte e fria como a virtude", Catherine faz questão de rejeitar esse rótulo afirmando que a imagem de "mulher sofisticada e glacial" que as pessoas tem dela "é uma loucura", assim como sustentou em entrevista concedida à revista "Paris Match" em setembro do ano passado.
Graças à popularidade de seus filmes, muitos deles premiados em festivais como Cannes, Veneza e Berlim, seu rosto é reconhecido tanta na França como no mundo inteiro.
Paris - Diva por excelência, a atriz Catherine Deneuve completa 70 anos nesta terça-feira repleta de planos e com energia para apostar em trabalhos independentes, ou seja, distante da aposentadoria e sem pensar em viver do dinheiro alcançado por ter sido musa de Luis Buñuel, François Truffaut e Yves Saint Laurent.
A grande estrela do cinema francês celebra seu aniversário pouco depois da estreia de seu último filme, "Ela Vai" (Elle s"en va), uma obra de Emmanuelle Bercot em que dá vida a uma avó que, assim como ela, não segue os estereótipos reservados à idade.
A atriz, que ficou conhecida ainda em 1964 com o musical "Les Parapluies de Cherbourg" (Os Guarda-Chuvas do Amor), de Jacques Demy, também não se contentou em descansar após a fama adquirida junto a míticos diretores, como Roman Polanski, e não deixa de acrescentar novos títulos à sua longa filmografia.
Em sua heterogênea trajetória, destaca-se "A Bela da Tarde" (1967), de Buñuel; "Indochina" (1992), pelo qual recebeu um César - o maior prêmio do cinema francês - na categoria de melhor atriz e uma indicação ao Oscar, e "8 Mulheres" (2001), um de seus últimos filmes e um de seus maiores sucessos.
Embora tenha mais de 100 filmes estrelados, vários prêmios alcançados e inúmeros projetos realizados, nada parece indicar que a musa do cinema francês planeja se aposentar de uma profissão que passou a exercer por acaso, então com apenas 15 anos.
Agora, mais de meio século depois, Catherine assegura "não ter consciência de sua idade" e, apesar não desejar "lutar contra algo que é inevitável", declara que sua intenção é "envelhecer da maneira mais graciosa possível".
Próxima a uma idade em que obriga muitas de suas colegas de profissão se retiraram da esfera pública, a atriz diz ter "uma imagem reconfortante da velhice" em sua própria mãe, que, aos 102 anos, continua sendo totalmente independente.
Qualificada por Buñuel como "bela como a morte e fria como a virtude", Catherine faz questão de rejeitar esse rótulo afirmando que a imagem de "mulher sofisticada e glacial" que as pessoas tem dela "é uma loucura", assim como sustentou em entrevista concedida à revista "Paris Match" em setembro do ano passado.
Graças à popularidade de seus filmes, muitos deles premiados em festivais como Cannes, Veneza e Berlim, seu rosto é reconhecido tanta na França como no mundo inteiro.