Carros de coleção poderão circular pelas ruas de Paris
Acordo com autoridades locais exclui os veículos de coleção do veto de circulação na capital francesa
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Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2016 às 21h22.
Colecionadores de carros antigos residentes em Paris já podem respirar aliviados. A Federação Francesa de Veículos Antigos (FFVE, em francês) anunciou um acordo com autoridades locais que exclui os veículos de coleção do veto de circulação na capital francesa nos dias úteis.
A polêmica decisão foi oficializada no começo deste mês pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo, no começo de junho. A medida entrará em vigor em 1º de julho, proibindo a circulação de carros fabricados antes de 1997 pelas ruas de Paris entre 8h e 20h, de segunda a sexta-feira.
A intenção das autoridades parisienses é que, até 2020, todos os carros feitos antes de 2011 não rodem pelas vias francesas.
Para diferenciar os veículos de colecionador dos demais carros, a prefeitura deve identifica-los com um adesivo especial (chamado de Carte Grise de Collection, ou Cartão Cinza de Colecionador, em português) que autoriza a circulação.
Todos os automóveis ostentando a Carte Grise Normale (ou Cartão Cinza Normal) serão proibidos de circular durante a semana, sendo que o veto atinge ainda os carros com menos de 30 anos – embora a FFVE tenha anunciado a realização de novos encontros para também liberar a circulação desta categoria.
No caso dos jipes, uma característica importante de seu seguro é a garantia de cobertura de danos causados a terceiros na ocasião de um acidente envolvendo o jipe segurado. É bem comum que uma colisão case danos mínimos à carroceria do jipe. No entanto, podem se traduzir em dores de cabeça para o outro veículo envolvido.
A seguradora Alfa, por intermédio da corretora Arizza, criou seguros específicos para jipes 4x4 e veículos fora de estrada. O cálculo do seguro é feito com base no modelo do jipe, idade, sexo e estado civil do motorista e quilometragem percorrida anualmente. Um jipe do modelo Willys com mais de 30 anos de idade pode pagar, por ano, 550 reais de seguro.

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No caso de veículos de colecionador, como o modelo Aerowillys com mais de 30 anos, o custo do seguro pode ser de aproximadamente 630 reais por ano. Já na hipótese de um veículo de fabricação cancelada como o Fusca, qualquer ano de fabricação, o valor do seguro gira entre 525 e 560 reais por ano.

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Os seguros para bicicletas de modelos esportivos podem garantir a cobertura contra roubo e furto qualificado enquanto o proprietário pedala ou transporta a bicicleta. De acordo com simulações da seguradora Kalassa, especializada em esportes radicais, o custo de um seguro anual de modelos, cujos valores estejam entre 5.000 e 10.000 reais, custa em torno de 350 reais por ano.

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O jet-ski pode ser a diversão da família durante o verão. Mas para adquirir um modelo como esse da foto, o Sea-Doo GTI SE, o interessado tem de desembolsar aproximadamente 28.000 reais.
E para mantê-lo com toda a segurança possível, não há como escapar do seguro. No caso desse tipo de embarcação, um pacote básico conta com coberturas para perda total, assistência e salvamento, roubo ou furto total da embarcação, além de cobrir despesas com a retirada e colocação do jet-ski na água. O custo médio de um pacote com essas garantias básicas é de 1.650 reais por ano.

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Comprar uma lancha, iate ou qualquer outra embarcação marítima é o sonho de muita gente. O processo de aquisição, no entanto, não é tão simples. É preciso adaptar um veículo para torná-lo capaz de retirar embarcação da loja, colocá-la na água e depois retirá-la. Além de dos custos de manutenção, faz parte do papel do capitão consciente assegurar a integridade do barco.
Segundo estimativas da corretora Kalassa, um pacote de seguro para embarcações marítimas cobre a perda total, assistência e salvamento, roubo ou furto, além das operações de colocação e retirada do barco e transporte para a participação em competições de pesca, por exemplo. O seguro para uma embarcação avaliada em 220.000 reais, pode custar, em média, 3.000 reais por ano.

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É lógico que a frota nacional de aeronaves é bem menor que a de carros. Mas o avião particular já é uma realidade para mais de 10.000 brasileiros. Se a intenção é comprar uma aeronave, o seguro passa de opção a obrigatoriedade. Qualquer avião deve contar com o Seguro RETA (Responsabilidade do Explorador ou Transportador Aéreo), sem o qual ela é impedida de sair do solo. Esse seguro garante a cobertura da vida da tripulação e dos passageiros da aeronave, além de possíveis danos em solo na ocasião de um acidente.
Para que se calcule o valor do RETA, a seguradora leva em conta o tipo de aeronave; a utilização; a quantidade de tripulantes, passageiros e bagagens; o tempo de horas de voo, etc. Segundo simulação da corretora de seguros Kalassa, a apólice de um avião a jato, marca Embraer, modelo BEM 110, ano 1974, com peso máximo de 2.727kg e utilizado por pessoas físicas, custará 5.700 reais ao ano.