Exame Logo

Brittney Griner: prisão de estrela do basquete americano na Rússia é prorrogada

Prazo da detenção já havia sido estendido ao menos duas outras vezes; caso gerou protestos e virou questão diplomática

Estrela do basquete americano Brittney Griner foi presa na Rússia em fevereiro (Justiça Russa/Reprodução)
AO

Agência O Globo

Publicado em 15 de junho de 2022 às 16h44.

Última atualização em 15 de junho de 2022 às 16h44.

A prisão da jogadora de basquete americana Brittney Griner na Rússia foi novamente prorrogada. Conforme a mídia estatal russa, a estrela do Phoenix Mercury, da Associação Nacional de Basquetebol Feminino (WNBA), permanecerá detida até pelo menos 2 de julho. Brittney, de 31 anos, foi presa em 17 de fevereiro após ser flagrada com um óleo de haxixe, um derivado de maconha, dentro de um cartucho de cigarro eletrônico.

VEJA TAMBÉM

Veja também

GP da África do Sul pode retornar à Fórmula 1 após 30 anos, diz agência

A Justiça russa já havia estendido anteriormente o prazo na cadeia para 19 de maio e depois novamente até meados de junho, de acordo com a emissora americana CBS News.

Nesta terça-feira, conforme a agência estatal russa Tass, um representante do Tribunal de Khimki, nos arredores de Moscou, informou que a atleta deve permanecer presa por mais 18 dias a "pedido da investigação". A americana pode passar até 10 anos atrás das grades se for condenada.

Brittney é bicampeã olímpica — fez parte das equipes que conquistaram as medalhas de ouro nos Jogos da Rio-2016 e de Tóquio-2020. Durante a intertemporada, atua pelo UMMC Ekaterinburg, da Rússia. A situação da jogadora motivou protestos nos Estados Unidos, especialmente em Phoenix, onde a atleta atua e o consumo recreativo de maconha é regulamentando desde meados de 2020.

O caso da Griner também tem se tornado uma questão diplomática. De acordo com Tim Kaine, senador do estado americano de Virginia, o presidente russo Vladimir Putin quer usar a jogadora como "moeda de troca" em meio a crise entre Moscou e Washington, agravada pela guerra na Ucrânia.

Nesta terça-feira, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, defendeu que a jogadora "não deve permanecer detida por nem mais um único dia". No mês passado, quase 100 dias depois da prisão, a Pasta determinou que a americana foi "detida injustamente". Nesta segunda-feira, autoridades do Departamento de Estado se reuniram com as companheiros de equipe de Biruney na WNBA para discutir o trabalho do governo para trazê-la para casa.

"Há muitas questões envolvidas no processo de trazê-la de volta para casa, mas estão trabalhando incansavelmente", disse a estrela de Phoenix Mercury, Diana Taurasi, após a reunião, em um comunicado divulgado pela equipe. A colega ainda acrescentou: "Estamos aqui para fazer o que pudermos, para manter BG como prioridade, isso é mais importante do que qualquer jogo de basquete e qualquer outra coisa que esteja acontecendo em nossas vidas”.

Conheça a newsletter da EXAME Casual, uma seleção de conteúdos para você aproveitar seu tempo livre com qualidade.

Acompanhe tudo sobre:BasqueteEsportesRússia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame