Aznavour festeja 90 anos em Berlim em noite (quase) normal
Aniversário de 90 anos do último dos "grandes" da chanson francesa foi apenas "um dia normal de trabalho"
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2014 às 22h30.
Berlim - Charles Aznavour bem que havia prevenido: "deixei de comemorar meu aniversário aos 50 anos" e se a sala de Berlim estava livre na noite desta quinta-feira, foi "por puro acaso".
Tirando o "Parabéns pra você" cantado em coro pela plateia no início do espetáculo, e uma dezena de buquês de flores jogados no palco, o aniversário de 90 anos de Aznavour, o último dos "grandes" da chanson francesa, foi, então, como ele quis: "um dia normal de trabalho".
"Tenho a mesma voz de quando eu tinha 20 anos", disse ao público como forma de introdução. "Agora tenho mais quatro vezes vinte anos. E naquela época já me diziam que minha voz era um desastre", brincou.
O comentário serviu de desculpas para uma voz que, evidentemente, já não consegue mais atingir as mesmas notas de antes.
O público do 02 World, cerca de 4.000 pessoas, em sua maioria mais jovens do que o cantor, conhecia suas músicas de cor e, claro, perdoou quaisquer falhas.
Sua energia se manteve intacta, sobretudo ao iniciar o espetáculo com sua música-homenagem, "Les immigrants", para depois tomar um rumo mais nostálgico: "I didn't see the time go by", "La jeunesse", "Il faut savoir", "Les plaisirs démodés", "La bohème".
Sua atuação no palco, tradicionalmente sóbria, está ainda mais minimalista. Mas, como é seu costume, Aznavour soube embalar a plateia.
Filho de um casal de imigrantes armênios, Charles Aznavourian nasceu em 22 de maio de 1924 em Paris, e atualmente detesta tanto a ideia de comemorar seu aniversário quanto a de dizer adeus aos palcos.
Após a apresentação ao público berlinense, o "Sinatra francês" seguirá para Frankfurt, Londres, Varsóvia, Barcelona e Roma durante o verão no hemisfério norte. No outono será a vez de Moscou e Antuérpia.
Berlim - Charles Aznavour bem que havia prevenido: "deixei de comemorar meu aniversário aos 50 anos" e se a sala de Berlim estava livre na noite desta quinta-feira, foi "por puro acaso".
Tirando o "Parabéns pra você" cantado em coro pela plateia no início do espetáculo, e uma dezena de buquês de flores jogados no palco, o aniversário de 90 anos de Aznavour, o último dos "grandes" da chanson francesa, foi, então, como ele quis: "um dia normal de trabalho".
"Tenho a mesma voz de quando eu tinha 20 anos", disse ao público como forma de introdução. "Agora tenho mais quatro vezes vinte anos. E naquela época já me diziam que minha voz era um desastre", brincou.
O comentário serviu de desculpas para uma voz que, evidentemente, já não consegue mais atingir as mesmas notas de antes.
O público do 02 World, cerca de 4.000 pessoas, em sua maioria mais jovens do que o cantor, conhecia suas músicas de cor e, claro, perdoou quaisquer falhas.
Sua energia se manteve intacta, sobretudo ao iniciar o espetáculo com sua música-homenagem, "Les immigrants", para depois tomar um rumo mais nostálgico: "I didn't see the time go by", "La jeunesse", "Il faut savoir", "Les plaisirs démodés", "La bohème".
Sua atuação no palco, tradicionalmente sóbria, está ainda mais minimalista. Mas, como é seu costume, Aznavour soube embalar a plateia.
Filho de um casal de imigrantes armênios, Charles Aznavourian nasceu em 22 de maio de 1924 em Paris, e atualmente detesta tanto a ideia de comemorar seu aniversário quanto a de dizer adeus aos palcos.
Após a apresentação ao público berlinense, o "Sinatra francês" seguirá para Frankfurt, Londres, Varsóvia, Barcelona e Roma durante o verão no hemisfério norte. No outono será a vez de Moscou e Antuérpia.