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Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h58.
São Paulo - As festas de final de ano reúnem famílias, amigos e colegas de trabalho. Mas essas confraternizações podem virar motivo de constrangimento.
"Beber demais na festa da empresa, por exemplo, é o caso mais comum", afirma a consultora de estilo Cláudia Matarazzo, autora do livro Etiqueta sem Frescura. Segundo ela, a melhor forma de evitar as situações embaraçosas é pensar um pouco antes de agir e se antecipar a esse tipo de caso.
Se todo ano tem algum colega que vira fofoca por conta da quantidade de álcool que consumiu, nada melhor do que se controlar e deixar os copos extras para os momentos longe do escritório.
Cláudia também lembra que os presentes, tradição dessa época do ano, podem passar de agrado à vergonha alheia. "Se você recebeu um presente que detestou, o melhor a fazer é fingir que gostou. É muito chato fazer cara feia ou ficar perguntando onde pode trocar. Afinal, a pessoa pode ter se esforçado para te agradar, e vai ficar chateada em saber que não acertou". Nestes casos, a consultora sugere um sorriso e mais tarde tentar trocar na loja ou passar para frente.
A especialista dá um alerta para quem decide dar o presente recebido para outra pessoa: "Muito cuidado para não dar o agrado com o cartão que você recebeu dentro da embalagem. Muita gente se esquece de conferir e acaba passando a maior vergonha", conta. Além disso, ela lembra que se for reciclar os mimos, melhor fazer isso entre grupos diferentes, para não correr o risco dos envolvidos perceberem a troca.
A consultora também confessou que já foi vítima da própria memória: "Eu dei exatamente o mesmo presente para a minha irmã dois anos seguidos. Como somos muito próximas, ela fez brincadeira com a situação", conta. Vale o alerta: manter uma listinha do que você comprou nos anos passados para não passar por esse tipo de constrangimento.
E o amigo secreto do escritório é motivo para tirar o sono de quem tirou o chefe? "De jeito nenhum, não precisa fazer drama. Vale a mesma regra para qualquer pessoa: não extrapolar o valor combinado para mais ou para menos", explica Cláudia. Segundo ela, um presente de final de ano não vai mudar a vida do chefe e nem garantir um aumento ou promoção - ou o oposto - para o funcionário.
Por fim, para quem não quer se estressar com a festa da família, a consultora de estilo sugere combinar direitinho com os parentes quem vai levar o quê. "O ideal é não levar o mesmo prato que outra pessoa, porque além do desperdício, ainda pode gerar aquele constrangimento e competição de quem cozinhou melhor".